"Sou um só, mas ainda assim sou um. Não posso fazer tudo, mas posso fazer alguma coisa. E, por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer o pouco que posso"

segunda-feira, 27 de julho de 2009

CONTRA TODA A ESPERANÇA

Título original: Contra Toda Esperanza
Autor: Armando F. Valladares
Tradução:
Editora: Intermundo (Esta obra foi originalmente publicada em castelhano por Kosmos-Editorial S.A., Panamá, 1985)
Assunto: Depoimento
Edição:
Ano: 1986
Páginas: 319
Sinopse: Este livro não é uma novela. É uma denúncia mundial. É um relato rigorosamente autêntico do que seu autor, Armando Valladares, viu e padeceu durante 22 anos de prisão -absurda e arbitrária- nos cárceres políticos de Fidel Castro.

Valladares descreve a tenebrosa prisão do castelo de "La Cabaña", onde os opositores do regime comunista são justiçados com um simples tiro na cabeça. Denuncia os campos de trabalhos forçados, onde a vida perde todo o sentido. Descreve as celas de repressão e confinamento, a maldade refinada de estilo stalinista.


Preso Político em Cuba - Calabozo en la Cabaña

Revela o funcionamento do "Centro de Exterminação e Experiência Biológica" da prisão de Puerto Boniato, a pior de Cuba, onde médicos soviéticos, alemães orientais e tchecoslovacos, junto com seus colegas cubanos, sistematicamente provocam doenças e realizam experiências psicológicas entre os presos políticos.



"No Brasil, figuras representativas da chamada esquerda católica, como o cardeal Arns, Frei Betto e Leonardo Boff chegaram a ver em Cuba comunista “sinais” do Reino de Deus onde, na realidade, o que existe é uma ante-sala do inferno. É esta a realidade que descrevo em “Contra Toda a Esperança”.

Armando F. Valladares.

Calabozo en la Cabaña


Comentário: "Preso político por 22 anos, recordista mundial de permanência entre as grades por delito de opinião, autor de um dos mais fortes e pungentes livros de memórias já engendrados pelo sofrimento injusto, Valladares tem um lugar assegurado na história do século XX entre os personagens que provaram, por sua coragem e retidão inflexível nas piores circunstâncias, a soberania do espírito livre ante as trevas do diabolismo totalitário. É alguém da estirpe de um Victor Frankl, de um Soljenítsin, de um Richard Wurmbrand; alguém cuja qualidade moral está acima de todas as controvérsias políticas e do qual ninguém tem o direito de falar senão com o devido respeito." (Olavo de Carvalho)

2 comentários:

Gunther disse...

Deveria ser lido por todo brasileiro no segundo grau (antes dele ser atacado por aliciadores na faculdade e passar a odiar até os próprios pais).

Gunther disse...

Deveria ser lido por todo brasileiro ainda no segundo grau. Assim ele não será tão facilmente aliciado por algum professor comunista na faculdade.