"Sou um só, mas ainda assim sou um. Não posso fazer tudo, mas posso fazer alguma coisa. E, por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer o pouco que posso"

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

A IDEOLOGIA DO SÉCULO XX

Autor: José Osvaldo de Meira Penna
Editora: Instituto Liberal. Reeditado, Nórdica IL
Assunto: Ensaio
Edição: 2ª
Ano: 1994
Páginas: 254

Sinopse: O livro apresenta ensaios sobre o Nacional-socialismo, o Marxismo, o Terceiro-mundismo e a Ideologia brasileira. A história do século XX é realmente a história do homem singular. É a história do conflito do homem individual, livre, em sua resistência ao avassalamento crescente pela sociedade de massas no Leviatã do Estado nacional soberano. É a história do protesto em que as mentes da população são atacadas por mitos e manipulações ideológicas em suas diversas modalidades, numa espécie de psicopatologia coletiva.
“A cada um cabe situar-se nesse entrevero fatal. Este livro representa minha própria colocação, a qual, espero, poderá interessar aos que comungam das mesmas preocupações e angústias” (Meira Penna).
Meira Penna conclui que o Estado que socializa a economia e os meios de comunicação é obsoleta, pois nem o socialismo, nem o nacionalismo, oferecem soluções para os problemas brasileiros de escala planetária. Ou a humanidade supera a idade do Estado sacralizado no socialismo, ou estará condenada pelos impasses que não podem ser abordados e vencidos ao nível de interesses nacionais conflitivos. A meta, por conseguinte, é transcender a ideologia da religião política, superar o nacionalismo e o socialismo numa sociedade aberta e ecumênica, orientada segundo critérios de razão prática ou ética pragmática - uma sociedade aberta para o mundo, mas introvertendo, na autonomia do homem moral responsável, os princípios da filosofia perene e de nossa ética ocidental cristã.

Sobre o autor:
José Osvaldo de Meira Penna. Diplomata de carreira, aposentado, antigo professor da Universidade de Brasília. Nasceu em 1917, ingressando no Itamaraty, por concurso, em 1938. Bacharel pela Universidade do Brasil, fez cursos na Universidade de Columbia, Nova Iorque, e na Escola Superior de Guerra (1965). Os primeiros anos de sua carreira foram vividos no Oriente, Clacutá, Shanghai, Ankara e Nandjing. Na China foi, da primeira vez, surpreendido pela guerra (1942) e, da segunda, assistiu ao colapso do regime nacionalista chinês. Serviu ainda na Costa Rica, no Canadá e na missão brasileira junto às Nações Unidas, de onde voltou ao Itamaraty para chefiar a Divisão Cultural (1956-1959), ao tempo da construção de Brasília, para cuja divulgação no exterior muito contribuiu. Como cônsul geral em Zurique, aprofundou seus conhecimentos de psicologia analítica, freqüentando durante três anos o Instituto C.G. Jung (1960-1963), onde também tem, regularmente, pronunciado conferências. Foi embaixador na Nigéria, secretário-geral adjunto do Ministério das Relações Exteriores para a Europa Oriental e Ásia, embaixador em Israel (1967-1970), assessor do ministro da Educação e Cultura, embaixador na Noruega, no Equador e na Polônia, onde terminou sua carreira (1981).

2 comentários:

Anônimo disse...

Prezado Anatolli,

Congratulo-me com você, pois somos ganhadores do Prêmio Dardos, concedido por Graça Salgueiro, no Notalatina. Parabéns pelo prêmio e pelo excelente trabalho; desejo-lhe também um frutuoso itinerário quaresmal. É pena não haver a possibilidade no seu blog de inscrição como "seguidor" ou ainda outro modo para contato, pois aumentaríamos nossa solidariedade na rede, em prol do objetivo anticomunista.

Um abraço fraterno,

Marcelo Motta
www.contracommunismum.blogspot.com

Cavaleiro do Templo disse...

Caro Anatoli

Aqui tem outro que gostria de ser um seguidor do trabalho magnífico que encontro aqui no blog.

Um abraço, vamos em frente.

Cavaleiro do Templo
www.cavaleirodotemplo.com