A HIDRA VERMELHA
Autor: Carlos Ilich Santos Azambuja
Editora: Observatório Latino
Assunto: Política (movimento subversivo)
Edição: 1ª
Ano: 2016
Páginas: 376
Sinopse: Quando, na década de 70 [Séc. XX], o movimento
subversivo e terrorista acentuou-se no Brasil, as Forças Armadas perceberam que
teriam de lidar com um novo tipo de ameaça: a guerra assimétrica, até então
desconhecida, pois eles prepararam-se para a guerra convencional, onde o
inimigo é conhecido e o campo de ação é claramente delimitado.
Com o surgimento das guerrilhas urbana e rural, com um
inimigo totalmente desconhecido e que agia à margem das convenções, as Forças
Armadas não viram outro caminho para combatê-las com eficácia, como de fato
ocorreu, senão estudar mais a fundo aquele novo episódio que tinha suas
origens, respaldo e recursos financeiros oriundos de Cuba, China, Vietnã e
Albânia.
Em 1985 o historiador Carlos Ilitch Santos Azambuja,
um sério e isento estudioso do tema, é convidado a escrever sobre o Movimento
Comunista Internacional e suas ramificações no Brasil, dando origem ao
magnífico livro A Hidra Vermelha.
O livro fora escrito com o objetivo único de servir de
instrumento didático para uso exclusivo das Forças Armadas, ficando, por isso,
desconhecido do grande público até os dias atuais.
Tudo o que fora escrito na Hidra Vermelha, há 30 anos,
encontra-se tão atual quanto em sua época pois, de lá para cá, do ponto de
vista teórico do comunismo, o panorama internacional modificou-se pouco, apenas
na Ibero-América com o surgimento do Foro de São Paulo, criado em 1980 por
Fidel Castro e Lula da Silva.
É, pois, de vital importância para aqueles que
pretendem estudar e conhecer as raízes do comunismo, tanto no exterior como no
Brasil, ter esta magnífica obra, escrita por um dos mais sérios e profundos
conhecedores do tema.
O Brasil, sobretudo as Forças Armadas, devem muito a
este historiador e à Hidra Vermelha, que agora o Observatório Latino tem a
felicidade de editar e oferecer ao grande público.
Prefácio: A tarefa de prefaciar este livro é prazerosa, pela
amizade que me une ao autor há muitos anos, e ao mesmo tempo de extrema
responsabilidade. Desde que li este texto pela primeira vez percebi a
importância da pesquisa histórica levada a cabo pelo historiador profundo,
unida à sua experiência pessoal de combate ao comunismo no meio intelectual.
Sim, porque Azambuja não fala apenas de teorias que aprendeu, mas usa a
experiência prática de vários anos no enfrentamento ideológico cotidiano em sua
tarefa de historiador. Foi neste embate que o autor pode perceber como o diabo
se pinta de santo e cita as escrituras para seus propósitos, para produzir
testemunhos sagrados embora sendo mau por natureza, um vilão com uma face
sorridente como dizia o genial barbo. Pois assim são os intelectuais marxistas:
belas maçãs por fora, mas falsas pela podridão interior! E o autor os conheceu
bem de perto.
... O livro abrange praticamente toda a gama de
aspectos referentes ao Movimento Comunista Internacional e suas ramificações ao
longo de 53 capítulos, o que torna impossível comentá-los com mais detalhes. Da
história às organizações, da filosofia ao jornalismo – nada ficou de fora e
acaba-se a leitura do livro com anseios de mais conhecimento. Sim, pois o livro
é de tal abrangência que serve como um Vade
Mecum apontando o caminho seguro para o leitor estudioso se aprofundar. Os
leitores seguramente não se arrependerão de ler e manter como livro de
consulta. (Heitor de Paola, médico, psicanalista, escritor, jornalista e
comentarista político.)
2 comentários:
Parabéns e obrigado Mestre Anatoli por sua exemplar dedicação no compartilhamento de informações.
Obrigado pelos cumprimentos. Eu que devo agradecer pela gentileza de suas palavras e pela honrosa visita a este modesto blog.
Postar um comentário