"Sou um só, mas ainda assim sou um. Não posso fazer tudo, mas posso fazer alguma coisa. E, por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer o pouco que posso"

domingo, 28 de dezembro de 2008

A GRANDE FARSA DO AQUECIMENTO GLOBAL - PARTE III

VIDEO 3:

Então o recente aquecimento da Terra aconteceu no lugar e no tempo errados. A maior parte do aquecimento se passou no inicio do século XX e ocorreu principalmente na superfície da Terra: o exato oposto do que deveria ter acontecido de acordo com a teoria do aquecimento global causado pelo homem.

“An Inconvenient Truth” / Dreamworks
Director: Davis Guggenheim / Writer: Al Gore

O filme sentimental do ex-vice-presidente Al gore “Uma Verdade Inconveniente”, é considerado por muitos a apresentação popular definitiva da teoria do aquecimento global causado pelo homem. Seus argumentos estão embasados numa prova muito importante resultante de pesquisas sobre testemunhas de gelo, que os cientistas coletam em geleiras profundas para voltar centenas de milhares de anos na história climática da Terra. A primeira pesquisa sobre testemunhas de gelo foi feita em Vostok, na Antártica: o que foi encontrado, e que Al Gore corretamente chama a atenção, foi uma clara correlação entre CO2 e temperatura.

Al Gore falando:
“Estamos voltando no tempo agora, em 650.000 anos. Aqui está (mostra os gráficos) como a temperatura tem sido em nossa Terra. Agora, uma questão que nos vem à frente é: será que eles se encaixam? (risos) - (a coisa mais ridícula que já ouvi). A relação é, na verdade, muito complicada, mas há uma relação que é muito mais forte do que todas as outras e é esta aqui: quanto mais CO2 existe, mas a temperatura aumenta.”

Al Gore diz que a relação entre a temperatura e o CO2 é complicada, mas ele não diz quais são estas complicações. Na realidade, havia algo muito importante nos dados das testemunhas de gelo que ele deixou de mencionar.
O professor Ian Clark é o chefe de Paleoclimatologia do Ártico que estuda os registros de temperatura da Terra de dezenas de milhões de anos. [Vejamos o que ele nos diz:]

Professor Ian Clark (Dept of Earth Sciences University of Ottawa):
Quando analisamos o clima em longas escalas estamos procurando por materiais geológicos que realmente registrem dados sobre o clima. Se tomarmos uma amostra de gelo, por exemplo, usamos isótopos para reconstruir a temperatura, não só atmosfera que está aprisionada naquela amostra de gelo, nós liberamos e então analisamos o conteúdo de CO2.

O professor Clark e outros descobriram, certamente, como diz Al Gore, uma ligação entre o CO2 e a temperatura. Mas o que Al Gore não diz é que a ligação está feita no caminho errado.

Professor Ian Clark (Dept of Earth Sciences University of Ottawa):
Então, aqui estamos vendo o registro de Vostok e no vermelho vemos a temperatura subindo desde o início do período até um período posterior em um intervalo chave quando saímos da era da glaciação. E vemos a temperatura subindo e depois vemos o CO2 se elevando. O CO2 está atrasado àquele aumento; ele está 800 anos atrasado então a temperatura está à frente do CO2 em 800 anos. Existem, agora, vários estudos relevantes sobre as testemunhas de gelo, todos eles mostrando o mesmo resultado: a temperatura se eleva ou diminui, e depois após algumas centenas de anos, o CO2 a segue.

Então, obviamente, o CO2 não é a causa daquele aquecimento. Na realidade, podemos dizer que o aquecimento produziu o aumento no CO2.

Professor Ian Clark (Dept of Earth Sciences University of Ottawa):
Na realidade, podemos dizer que o aquecimento produziu o aumento no CO2. O CO2 claramente não pode estar causando mudanças na temperatura. Ele é um produto da temperatura: ele está seguindo as mudanças na temperatura.

Professor Tim Ball:
Os dados das testemunhas de gelo vão ao coração deste problema. Eles dizem: “Se o CO2 aumenta na atmosfera, como um gás estufa, a temperatura irá subir”, mas os dados das testemunhas de gelo mostram exatamente o contrário. Portanto, a suposição fundamental, a suposição mais fundamental de toda a teoria da mudança climática “causada pelos seres humanos”, mostra-se errada.

Mas como pode ser que temperaturas mais elevadas levem a maiores concentrações de CO2 na atmosfera?

Para entender isto, primeiro precisamos reafirmar o ponto óbvio de que o CO2 é um gás natural produzido por todos os seres vivos.

Nigel Calder:
Poucas coisas me irritam mais do que ouvir pessoas tomando o CO2 como um elemento poluente. Você é composto de CO2, eu sou composto de CO2, o CO2 é como os seres vivos crescem.

Além disso, os seres humanos não são a principal fonte de CO2.

John Christie:
Os seres humanos produzem uma pequena fração, de porcentagem baixa do CO2 que é produzido na atmosfera.

Os vulcões produzem mais CO2 a cada ano do que todas as fábricas, carros e aviões e outras fontes de CO2 produzido pelo homem, somadas. Mais produções ainda são advindas dos animais e bactérias, que produzem cerca de 150 bilhões de toneladas de CO2 a cada ano, comparadas aos meros 6,5 bilhões de toneladas provenientes dos seres humanos. Uma fonte ainda maior de CO2 é a vegetação em decomposição: das quedas das filhas, por exemplo, por ocasião do outono. Mas a maior fonte de CO2 é devida, em muito, aos oceanos.

Carl Wunsch é professor de oceanografia no MIT. Ele também foi professor convidado de oceanografia na Universidade de Harvard, e da University College de London, e co-pesquisador titular visitante de Matemática e Física na Universidade de Cambridge. Ele é autor de quatro importantes livros didáticos sobre Oceanografia.

Carl Wunsch:
O oceano é o principal reservatório para o qual o CO2 vai quando sai da atmosfera ou do qual ele é readmitido para a atmosfera. Se aquecermos a superfície do oceano, ele tende a emitir CO2. De forma semelhante, esfriamos a superfície do oceano, o oceano pode dissolver mais CO2.

Então, quanto mais aquecidos os oceanos, mais CO2 eles produzem, e quanto menos aquecidos são, mais eles consomem.
Mas por que há um intervalo de centenas de anos entre uma mudança de temperatura e uma mudança na quantidade de CO2 entrando ou saindo do mar?

A razão é a de que os oceanos são tão grandes e tão profundos que eles literalmente levam centenas de anos para esquentar ou para esfriar. Esse intervalo significa que os oceanos têm o que os cientistas chamam de memória de mudanças climáticas.

Carl Wunsch:
O oceano tem uma memória de eventos passados, que dura aproximadamente dez mil anos. Então, por exemplo, se alguém disser: “Oh, estou vendo mudanças no Atlântico Norte, e isso deve significar que o sistema climático está mudando”, isso deve apenas significar que algo aconteceu numa remota parte do oceano décadas ou centenas de anos atrás, e cujos efeitos estão agora começando a aparecer no Atlântico Norte.

O aquecimento atual começou muito antes de que as pessoas terem carros ou luz elétrica. Nos últimos 150 anos, a temperatura aumentou apenas alguma coisa além de meio grau Celsius. Porém a maior parcela deste aumento ocorreu depois de 1940. Desde então, a temperatura caiu por 40 anos e subiu por 30. Não há nenhuma prova na longa história climática da Terra de que o CO2 determina as temperaturas globais.

Mas, se o CO2 não rege o clima na Terra, o que o rege?

A crença comum de que o CO2 está alterando o clima é discordante de muitos dados científicos disponíveis. Dados de balões meteorológicos e satélites, de pesquisa em testemunhas de gelo e da história da temperatura global.

Mas, se o CO2 não está mudando o clima, o que o faz?

Professor Phillip Stott:
Não é bizarro pensar que nós humanos, quando estamos abastecendo nossos carros, acendendo nossas luzes, somos aqueles que estão controlando o clima? Olhe para o Sol, olhe aquela coisa gigante, o Sol. Mesmo os atuais 6,5 bilhões de humanos são minúsculos em relação a isso.

No fim dos anos 80, o físico solar Piers Corbyn decidiu tentar uma nova forma radical de prever o tempo. Apesar dos enormes recursos do Serviço de Meteorologia Britânico, a nova técnica de Corbin produziu resultados mais precisos. Ele era conhecido na imprensa nacional como o super-homem do tempo. O segredo do seu sucesso era o Sol.


Para assistir ao vídeo, clique no link:



(Continua na Parte IV)

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