Vídeo 5
Margaret Thatcher:
“O que nós temos visto neste país é a emergência de uma minoria revolucionária organizada, que estão preparados para explorar as disputas industriais, mas cujo objetivo é a quebra da lei e da ordem e a distração de um governo democrático parlamentar.”
Nigel Calder:
A politização desse assunto começou com Margaret Thatcher.
Lord Law:
Ela estava sempre muito preocupada (lembro-me de quando era Secretária de Energia do Estado) com a promoção da energia nuclear, muito antes do surgimento da questão da mudança climática, porque ela estava preocupada com a segurança da energia e ela não confiava no Oriente Médio, e não confiava na União Nacional dos Mineiros. Então ela não confiava no petróleo, e ela não confiava no carvão, e por isso ela pensou que nós realmente tínhamos de ir adiante com a energia nuclear. E então, quando o clima mudou e a conversa sobre o aquecimento global apareceu, ela pensou “Isso é ótimo! Esse é outro argumento. Porque não há nenhuma emissão de CO2, esse é outro argumento de por que devemos apostar na energia nuclear.” E isso é o que ela estava realmente dizendo. Isso tem sido distorcido desde então.
Nigel Calder:
E então ela disse aos cientistas, ela foi à “Royal Society” e disse: “Há dinheiro em cima da mesa para que você prove esse negócio.” Então é claro que eles foram e fizeram aquilo.
Professor Philip Stott (Dept of Biogeography University of London):
Inevitavelmente, os políticos oportunistas colocariam seu peso em alguma coisa e subscreveriam seus nomes nisso, pois de alguma forma, claro o dinheiro fluiria, é como funciona. E, inevitavelmente, pesquisas, desenvolvimento, instituições, começaram a “borbulhar pro topo” (por assim dizer) aqueles que pesquisarão sobre o clima mas com uma ênfase particular na relação entre CO2 e temperatura.
A pedido da Sra. Thatcher, o Serviço de Meteorologia Britânico estabeleceu uma unidade de modelagem do clima que deu a base para um novo comitê internacional chamado Painel Intergovernamental de Mudança Climática ou IPCC.
Nigel Calder:
Eles chegaram com o primeiro grande relatório que previa o desastre climático como um resultado do aquecimento global. Eu me recordo de ter ido à conferência científica para a imprensa e ter ficado atônito com duas coisas: Primeiro, a simplicidade e eloqüência da mensagem (e o vigor com a qual foi distribuída) e secundariamente, o total desprezo de toda a ciência climática naquela época incluindo-se incidentalmente o papel do Sol, que tinha sido o assunto de um evento maior na Sociedade Real apenas alguns meses antes.
Mas a nova ênfase no CO2 antropogênico como um possível problema ambiental não foi atrativa apenas para a Sra. Thatcher.
Nigel Calder:
Foi algo certamente muito favorável à idéia ambiental, o que eu chamo de “ambientalismo medieval”, algo como “vamos voltar ao jeito como as coisas eram em tempos medievais e nos livrar de todos esses carros e máquinas terríveis”. Eles amaram, porque CO2 era para eles um símbolo da industrialização.
Professor Frederick Singer:
Enquanto o CO2 é claramente um gás industrial e comprovado e atrelado ao crescimento econômico com o transporte por carros, com o que chamamos de “civilização” e há forças no movimento ambiental que são simplesmente contra o crescimento econômico, eles acham que é ruim.
Nigel Calder:
Isso poderia ser usado para legitimar toda uma encantadora quantidade de mitos que já existiam: anti-carros, anti-crescimento, anti-desenvolvimento e, acima de tudo, anti àquele grande Satã: os Estados Unidos.
Patrick Moore é considerado um dos mais notáveis ambientalistas de sua geração. Ele é co-fundador do Greenpeace.
Margaret Thatcher:
“O que nós temos visto neste país é a emergência de uma minoria revolucionária organizada, que estão preparados para explorar as disputas industriais, mas cujo objetivo é a quebra da lei e da ordem e a distração de um governo democrático parlamentar.”
Nigel Calder:
A politização desse assunto começou com Margaret Thatcher.
Lord Law:
Ela estava sempre muito preocupada (lembro-me de quando era Secretária de Energia do Estado) com a promoção da energia nuclear, muito antes do surgimento da questão da mudança climática, porque ela estava preocupada com a segurança da energia e ela não confiava no Oriente Médio, e não confiava na União Nacional dos Mineiros. Então ela não confiava no petróleo, e ela não confiava no carvão, e por isso ela pensou que nós realmente tínhamos de ir adiante com a energia nuclear. E então, quando o clima mudou e a conversa sobre o aquecimento global apareceu, ela pensou “Isso é ótimo! Esse é outro argumento. Porque não há nenhuma emissão de CO2, esse é outro argumento de por que devemos apostar na energia nuclear.” E isso é o que ela estava realmente dizendo. Isso tem sido distorcido desde então.
Nigel Calder:
E então ela disse aos cientistas, ela foi à “Royal Society” e disse: “Há dinheiro em cima da mesa para que você prove esse negócio.” Então é claro que eles foram e fizeram aquilo.
Professor Philip Stott (Dept of Biogeography University of London):
Inevitavelmente, os políticos oportunistas colocariam seu peso em alguma coisa e subscreveriam seus nomes nisso, pois de alguma forma, claro o dinheiro fluiria, é como funciona. E, inevitavelmente, pesquisas, desenvolvimento, instituições, começaram a “borbulhar pro topo” (por assim dizer) aqueles que pesquisarão sobre o clima mas com uma ênfase particular na relação entre CO2 e temperatura.
A pedido da Sra. Thatcher, o Serviço de Meteorologia Britânico estabeleceu uma unidade de modelagem do clima que deu a base para um novo comitê internacional chamado Painel Intergovernamental de Mudança Climática ou IPCC.
Nigel Calder:
Eles chegaram com o primeiro grande relatório que previa o desastre climático como um resultado do aquecimento global. Eu me recordo de ter ido à conferência científica para a imprensa e ter ficado atônito com duas coisas: Primeiro, a simplicidade e eloqüência da mensagem (e o vigor com a qual foi distribuída) e secundariamente, o total desprezo de toda a ciência climática naquela época incluindo-se incidentalmente o papel do Sol, que tinha sido o assunto de um evento maior na Sociedade Real apenas alguns meses antes.
Mas a nova ênfase no CO2 antropogênico como um possível problema ambiental não foi atrativa apenas para a Sra. Thatcher.
Nigel Calder:
Foi algo certamente muito favorável à idéia ambiental, o que eu chamo de “ambientalismo medieval”, algo como “vamos voltar ao jeito como as coisas eram em tempos medievais e nos livrar de todos esses carros e máquinas terríveis”. Eles amaram, porque CO2 era para eles um símbolo da industrialização.
Professor Frederick Singer:
Enquanto o CO2 é claramente um gás industrial e comprovado e atrelado ao crescimento econômico com o transporte por carros, com o que chamamos de “civilização” e há forças no movimento ambiental que são simplesmente contra o crescimento econômico, eles acham que é ruim.
Nigel Calder:
Isso poderia ser usado para legitimar toda uma encantadora quantidade de mitos que já existiam: anti-carros, anti-crescimento, anti-desenvolvimento e, acima de tudo, anti àquele grande Satã: os Estados Unidos.
Patrick Moore é considerado um dos mais notáveis ambientalistas de sua geração. Ele é co-fundador do Greenpeace.
Patrick Moore (Co-founder, Greenpeace):
A mudança do clima sendo um ponto de maior destaque ocorrera por duas razões bem diferentes: a primeira foi que porque pela metade dos anos 80’s uma maioria de pessoas passou a concordar com todas as coisas razoáveis que nós no movimento ambiental estávamos dizendo que deveriam fazer; agora, quando uma maioria de pessoas concorda com você, é bem difícil ficar confrontando-se com elas, então a única maneira de permanecer anti-institucional era adotar posições cada vez mais extremas. Quando deixei o Greenpeace foi no meio da adoção da campanha para banir o cloro em todo o mundo. Como eu disse: “Sabe gente, este é um dos elementos na tabela periódica, entende? Quero dizer, não estou certo se está na nossa jurisdição banir todo um elemento”. A outra razão para a qual o extremismo ambiental surgira foi por causa do fracasso do comunismo mundial, o muro caiu e um monte de pacifistas e ativistas políticos migraram para o movimento ambientalista, trazendo seu novo-marxismo consigo e aprenderam a suar a “língua verde” de um jeito muito inteligente para disfarçar programas que na verdade tinham mais a ver com anticapitalismo e antiglobalização que qualquer coisa a ver com ecologia ou ciência.
Lord Law:
A esquerda ficou levemente desorientada pelo fracasso evidente do socialismo e, naturalmente, do comunismo-marxismo como foi testado, e ainda permanecem tão anticapitalistas quanto eram, mas eles têm de encontrar novos sujeitos para aquele anticapitalismo.
Nigel Calder:
E era uma espécie de aliança fantástica com Margaret Thatcher na direita e no outro extremo, a facção dos bio-esquerdistas ambientalistas anticapitalistas. Criou-se esta espécie de “força” por trás de uma idéia maluca.
No começo dos anos 1990’s o aquecimento global antropológico não era mais apenas uma sutil teoria excêntrica sobre clima, era uma exaustiva campanha política, ela começou a minar o poder deles.
(Continua na Parte VI)
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