Vídeo 7
Professor Patrick Michaels (Dept of Environmental Sciences University of Virginia):
Colocamos um aumento no CO2 em uma quantia de 1% ao ano tem sido de -,49% ao ano nos últimos dez anos, 0,42% para os dez anos anteriores a esses, 0,43% para os dez anos anteriores a esses, então os modelos têm duas vezes mais aquecimento por radiação estufa entrando neles, conforme se reconhece que ocorreria. Não deveria assustar que eles prevejam mais aquecimento do que está ocorrendo.
Os modelos prevêem qual poderá ser a temperatura em cinqüenta ou cem anos. É uma de suas características peculiares que essas previsões climáticas de longo-alcance se mostrem erradas muito tempo depois de as pessoas terem esquecido delas. Como resultado, há o perigo, de acordo com o Prof. Carl Wunsch, de que os modeladores estarão menos preocupados em produzir uma previsão que seja mais precisa do que uma que seja interessante.
Professor Carl Wunsch (Dept of Oceanography Massachusetts Institute of Technology):
Mesmo dentre a comunidade científica, você pode ver, isto é um problema. Se eu simular um modelo complexo e fizer alguma coisa com ele como derreter uma grande quantia de gelo sobre o oceano e nada acontecer, isto não é algo para ser publicado. Mas se eu simular o mesmo modelo e ajustá-lo de modo que algo dramático aconteça com as correntes oceânicas como a interrupção de correntes quentes isso será publicado, as pessoas irão dizer: “Isto é muito interessante” e serão também capturadas pela mídia. Então existirá um viés muito poderoso entre a mídia e a comunidade científica para resultados que são passíveis de dramatizar.
Se tudo se congelará, isso seria uma estória mais interessante que dizer, bem, você sabe, tudo isso oscila entre algumas vezes a ‘mass flocks’ elevar-se em 10%, algumas vezes ela afunda em 20% mas eventualmente ela retorna ao nível normal. Você sabe, qual estória você tiraria disso? Digo, é disso que se trata.
Para o olho destreinado um modelo computacional parece impressionante e com freqüência atribuem-se a especulações bombásticas a respeito do clima a aparência de ciência rigorosa. Eles também fornecem uma fonte ilimitada de estórias espetaculares para a mídia.
Nigel Calder:
A coisa que me impressiona tendo sido jornalista toda a minha vida é como os princípios mais elementares do jornalismo parecem ter sido abandonados no tratamento deste tema.
Na realidade, a teoria do aquecimento global promovido pelo homem fez surgir um tipo de jornalismo inteiramente novo.
Nigel Calder:
Nós inauguramos uma nova geração inteira de repórteres, jornalistas ambientais; agora, se você é um jornalista ambiental e a estória do aquecimento global for posta no lixo, então o seu emprego irá junto. Simples assim, e seus noticiários acabam se tornando mais e mais estriônicos, porque ainda á, felizmente, alguns editores esforçados que irão dizer: “Isto é o que vocês estavam dizendo há cinco anos atrás”. “Ah, mas agora é muito pior, você sabe, haverá um aumento de três metros no nível do mar na terça que vem ou coisa assim...”. Vão ter que ficar cada vez mais e mais histéricos.
Agora isso é comum na mídia por a culpa de cada tempestade ou furacão no aquecimento global, mas existe uma base científica nisso?
Professor Patrick Michaels:
Isto é pura propaganda. Todo livro-texto de meteorologia lhe diz que a principal fonte de distúrbios no clima é a diferença de temperatura entre os trópicos e o pólo, e nos contam que em um mundo mais quente essa diferença diminuirá. Agora, isso que dizer que teremos menos tempestades, teremos menos variação, mas por algum motivo isso não é considerado catastrófico então você diz o contrário.
Noticiários argumentam freqüentemente que mesmo um aumento suave na temperatura global pode levar a um derretimento catastrófico das calotas polares mas o que nos diz a história climática da Terra?
Professor John Christy (Dept of Atmospheric Science University of Alabama in Huntsville)
Temos registros da temperatura da Groenlândia que vem de centenas de anos. A Groenlândia foi muito mais quente. Apenas há uma centena de anos a Groenlândia foi mais quente do que é hoje e mesmo assim, não houve um derretimento dramático.
Professor Philip Stott (Dept of Biogeography University of London):
Mesmo quando falamos de algo como o gelo eterno uma grande parte do gelo eterno (aquela camada de gelo abaixo das florestas russas, por exemplo) há sete ou oito séculos derreteu mais do que qualquer n úmero de que derrete hoje. Em outras palavras é, novamente, um padrão histórico, mas não foi o fim do mundo, foi?
Professor Syun-Ichi Akasofu é líder do Centro de Pesquisa Ártica Internacional (IARC) no Alaska. IARC é o principal instituto de pesquisa ártica no mundo. Professor Akasofu insiste que, através dos anos as calotas estão sempre expandindo e contraindo naturalmente.
Professor Syun-Ichi Akasofu (Director, International Arctic Research Center):
Há relatórios ocasionalmente de grandes pedaços de gelo se soltando e saindo do continente Antártico. Esses movimentos aconteceram todo o tempo mas, agora que temos um satélite podemos detectá-los. É por isso que eles se tornam notícia.
Esses dados, dos satélites meteorológicos da NASA, mostram as imensas expansões e contrações naturais do gelo marinho polar que aconteceram nos anos 90.
Professor Syun-Ichi Akasofu (Director, International Arctic Research Center):
Eu disse em todos os programas de TV que debatiam o aquecimento global que grandes blocos de gelo caem da beirada das geleiras. Bem, as pessoas esquecem que o gelo sempre está se movendo. Os noticiários freqüentemente mostram imagens do gelo se partindo no limite do Ártico o que eles não dizem é que esse é um evento comum no Ártico como as folhas que caem num dia de outono na Inglaterra. Eles me perguntam, eles só vêem o gelo caindo da beirada da geleira: sim, é um evento de primavera que acontece todo ano. A imprensa chega para nós nessa época: “você quer declarar algo sobre o desastre do efeito estufa?”. E eu digo: “não há nenhum desastre”.
‘Climate Change: Britain Under Threat’ BBC
Os programas de televisão alarmistas criaram o medo de vastos maremotos inundando a Inglaterra. Mas o que causa as variações dos níveis do mar? E quão rápido essas mudanças acontecem?
Professor Philip Stott (Dept of Biogeography University of London):
As variações no nível do mar no mundo geralmente são governadas por dois fatores fundamentais: o que chamaríamos de “fatores locais”, a relação do mar com a terra que, por falar nisso, freqüentemente tem a ver com a terra subindo ou descendo e nada a ver com o mar, mas se você fala do que chamamos de variações eustáticas do mar, mudanças mundiais no mar, é através da expansão termal dos oceanos, e nada a ver com o gelo derretendo. E isso é um processo enormemente lento e demorado.
Professor Carl Wunsch (Dept of Oceanography Massachusetts Institute of Technology):
As pessoas dizem: “Ah, eu vi o oceano fazer isso no ano passado, isso significa que algo mudou na atmosfera no ano passado”, e isso não é necessariamente verdadeiro de jeito nenhum, de fato, é bem improvável porque pode levar centenas de milhares de anos para o oceano profundo responder às forças e mudanças que estão acontecendo na superfície.
Também se sugere que um pequeno aumento da temperatura vai causar a difusão para o norte das doenças tropicais letais transmitidas por insetos, como a malária. Mas será isso verdadeiro?
O Professor Paul Reiter do Instituto Pasteur em Paris é reconhecido com um dos maiores peritos mundiais em malária e outras doenças transmitidas por insetos. Ele é membro da Organização Mundial da Saúde, no comitê de conselho de peritos, ele foi chefe de comitê Americano de Entomologia Médica da Sociedade Americana de Medicina Tropical e principal autor do setor de saúde da Avaliação Nacional dos Estados Unidos das potenciais conseqüências da variabilidade climática.
Como o professor Reiter observa imediatamente, os mosquitos se dão bem em temperaturas muito frias. Os mosquitos não são especificamente tropicais.
A maioria das pessoas deveria ver que em regiões temperadas há mosquitos; de fato, os mosquitos são extremamente abundantes no Ártico.
Professor Patrick Michaels (Dept of Environmental Sciences University of Virginia):
Colocamos um aumento no CO2 em uma quantia de 1% ao ano tem sido de -,49% ao ano nos últimos dez anos, 0,42% para os dez anos anteriores a esses, 0,43% para os dez anos anteriores a esses, então os modelos têm duas vezes mais aquecimento por radiação estufa entrando neles, conforme se reconhece que ocorreria. Não deveria assustar que eles prevejam mais aquecimento do que está ocorrendo.
Os modelos prevêem qual poderá ser a temperatura em cinqüenta ou cem anos. É uma de suas características peculiares que essas previsões climáticas de longo-alcance se mostrem erradas muito tempo depois de as pessoas terem esquecido delas. Como resultado, há o perigo, de acordo com o Prof. Carl Wunsch, de que os modeladores estarão menos preocupados em produzir uma previsão que seja mais precisa do que uma que seja interessante.
Professor Carl Wunsch (Dept of Oceanography Massachusetts Institute of Technology):
Mesmo dentre a comunidade científica, você pode ver, isto é um problema. Se eu simular um modelo complexo e fizer alguma coisa com ele como derreter uma grande quantia de gelo sobre o oceano e nada acontecer, isto não é algo para ser publicado. Mas se eu simular o mesmo modelo e ajustá-lo de modo que algo dramático aconteça com as correntes oceânicas como a interrupção de correntes quentes isso será publicado, as pessoas irão dizer: “Isto é muito interessante” e serão também capturadas pela mídia. Então existirá um viés muito poderoso entre a mídia e a comunidade científica para resultados que são passíveis de dramatizar.
Se tudo se congelará, isso seria uma estória mais interessante que dizer, bem, você sabe, tudo isso oscila entre algumas vezes a ‘mass flocks’ elevar-se em 10%, algumas vezes ela afunda em 20% mas eventualmente ela retorna ao nível normal. Você sabe, qual estória você tiraria disso? Digo, é disso que se trata.
Para o olho destreinado um modelo computacional parece impressionante e com freqüência atribuem-se a especulações bombásticas a respeito do clima a aparência de ciência rigorosa. Eles também fornecem uma fonte ilimitada de estórias espetaculares para a mídia.
Nigel Calder:
A coisa que me impressiona tendo sido jornalista toda a minha vida é como os princípios mais elementares do jornalismo parecem ter sido abandonados no tratamento deste tema.
Na realidade, a teoria do aquecimento global promovido pelo homem fez surgir um tipo de jornalismo inteiramente novo.
Nigel Calder:
Nós inauguramos uma nova geração inteira de repórteres, jornalistas ambientais; agora, se você é um jornalista ambiental e a estória do aquecimento global for posta no lixo, então o seu emprego irá junto. Simples assim, e seus noticiários acabam se tornando mais e mais estriônicos, porque ainda á, felizmente, alguns editores esforçados que irão dizer: “Isto é o que vocês estavam dizendo há cinco anos atrás”. “Ah, mas agora é muito pior, você sabe, haverá um aumento de três metros no nível do mar na terça que vem ou coisa assim...”. Vão ter que ficar cada vez mais e mais histéricos.
Agora isso é comum na mídia por a culpa de cada tempestade ou furacão no aquecimento global, mas existe uma base científica nisso?
Professor Patrick Michaels:
Isto é pura propaganda. Todo livro-texto de meteorologia lhe diz que a principal fonte de distúrbios no clima é a diferença de temperatura entre os trópicos e o pólo, e nos contam que em um mundo mais quente essa diferença diminuirá. Agora, isso que dizer que teremos menos tempestades, teremos menos variação, mas por algum motivo isso não é considerado catastrófico então você diz o contrário.
Noticiários argumentam freqüentemente que mesmo um aumento suave na temperatura global pode levar a um derretimento catastrófico das calotas polares mas o que nos diz a história climática da Terra?
Professor John Christy (Dept of Atmospheric Science University of Alabama in Huntsville)
Temos registros da temperatura da Groenlândia que vem de centenas de anos. A Groenlândia foi muito mais quente. Apenas há uma centena de anos a Groenlândia foi mais quente do que é hoje e mesmo assim, não houve um derretimento dramático.
Professor Philip Stott (Dept of Biogeography University of London):
Mesmo quando falamos de algo como o gelo eterno uma grande parte do gelo eterno (aquela camada de gelo abaixo das florestas russas, por exemplo) há sete ou oito séculos derreteu mais do que qualquer n úmero de que derrete hoje. Em outras palavras é, novamente, um padrão histórico, mas não foi o fim do mundo, foi?
Professor Syun-Ichi Akasofu é líder do Centro de Pesquisa Ártica Internacional (IARC) no Alaska. IARC é o principal instituto de pesquisa ártica no mundo. Professor Akasofu insiste que, através dos anos as calotas estão sempre expandindo e contraindo naturalmente.
Professor Syun-Ichi Akasofu (Director, International Arctic Research Center):
Há relatórios ocasionalmente de grandes pedaços de gelo se soltando e saindo do continente Antártico. Esses movimentos aconteceram todo o tempo mas, agora que temos um satélite podemos detectá-los. É por isso que eles se tornam notícia.
Esses dados, dos satélites meteorológicos da NASA, mostram as imensas expansões e contrações naturais do gelo marinho polar que aconteceram nos anos 90.
Professor Syun-Ichi Akasofu (Director, International Arctic Research Center):
Eu disse em todos os programas de TV que debatiam o aquecimento global que grandes blocos de gelo caem da beirada das geleiras. Bem, as pessoas esquecem que o gelo sempre está se movendo. Os noticiários freqüentemente mostram imagens do gelo se partindo no limite do Ártico o que eles não dizem é que esse é um evento comum no Ártico como as folhas que caem num dia de outono na Inglaterra. Eles me perguntam, eles só vêem o gelo caindo da beirada da geleira: sim, é um evento de primavera que acontece todo ano. A imprensa chega para nós nessa época: “você quer declarar algo sobre o desastre do efeito estufa?”. E eu digo: “não há nenhum desastre”.
‘Climate Change: Britain Under Threat’ BBC
Os programas de televisão alarmistas criaram o medo de vastos maremotos inundando a Inglaterra. Mas o que causa as variações dos níveis do mar? E quão rápido essas mudanças acontecem?
Professor Philip Stott (Dept of Biogeography University of London):
As variações no nível do mar no mundo geralmente são governadas por dois fatores fundamentais: o que chamaríamos de “fatores locais”, a relação do mar com a terra que, por falar nisso, freqüentemente tem a ver com a terra subindo ou descendo e nada a ver com o mar, mas se você fala do que chamamos de variações eustáticas do mar, mudanças mundiais no mar, é através da expansão termal dos oceanos, e nada a ver com o gelo derretendo. E isso é um processo enormemente lento e demorado.
Professor Carl Wunsch (Dept of Oceanography Massachusetts Institute of Technology):
As pessoas dizem: “Ah, eu vi o oceano fazer isso no ano passado, isso significa que algo mudou na atmosfera no ano passado”, e isso não é necessariamente verdadeiro de jeito nenhum, de fato, é bem improvável porque pode levar centenas de milhares de anos para o oceano profundo responder às forças e mudanças que estão acontecendo na superfície.
Também se sugere que um pequeno aumento da temperatura vai causar a difusão para o norte das doenças tropicais letais transmitidas por insetos, como a malária. Mas será isso verdadeiro?
O Professor Paul Reiter do Instituto Pasteur em Paris é reconhecido com um dos maiores peritos mundiais em malária e outras doenças transmitidas por insetos. Ele é membro da Organização Mundial da Saúde, no comitê de conselho de peritos, ele foi chefe de comitê Americano de Entomologia Médica da Sociedade Americana de Medicina Tropical e principal autor do setor de saúde da Avaliação Nacional dos Estados Unidos das potenciais conseqüências da variabilidade climática.
Como o professor Reiter observa imediatamente, os mosquitos se dão bem em temperaturas muito frias. Os mosquitos não são especificamente tropicais.
A maioria das pessoas deveria ver que em regiões temperadas há mosquitos; de fato, os mosquitos são extremamente abundantes no Ártico.
Continua na parte VIII
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