"Sou um só, mas ainda assim sou um. Não posso fazer tudo, mas posso fazer alguma coisa. E, por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer o pouco que posso"

sábado, 31 de janeiro de 2009

O EIXO DO MAL LATINO-AMERICANO e a nova Ordem Mundial

Autor: Heitor De Paola
Assunto: Política e Ciências humanas.
Editora: É Realizações
Edição: 1ª
Ano: 2008
Páginas: 288

Sinopse: Diante do fracasso dos políticos e do perigo iminente, alguns cidadãos comuns se viram obrigados a assumir uma liderança política e a se converter em estadistas. De Paola – ciente de que para vencer o inimigo é preciso primeiro conhecê-lo – elaborou um acurado estudo sobre o neocomunismo, partindo do período do pós-guerra até o Foro de São Paulo, organização que já conta entre seus membros com doze presidentes latino-americanos.
Possivelmente o leitor sentirá uma preocupação imensa, porque conhecerá em profundidade a ameaça que trama contra toda a região; mas, feitas as contas, este livro é também fonte de esperança e inspiração: porque quando homens como Heitor De Paola decidem arriscar sua vida para denunciar o mal, isto significa que o bem despertou em nossos corações e está destinado a triunfar.
É de grande relevância o seu estudo sobre a estratégia de Antonio Gramsci e a Escola de Frankfurt, porquanto coloca em evidência a guerra psicológica do inimigo, baseada no controle ideológico e cultural. Ser-lhe-á igualmente proveitoso conhecer as debilidades metodológicas do Ocidente, bem como os utilíssimos mentecaptos que fazem o jogo do “Eixo do Mal”.

ResenhaHeitor De Paola e o neototalitarismo na América Latina
Ivanaldo Santos

Em junho de 2008 o analista político Heitor De Paola publicou um livro essencial para a compreensão da atual situação política do mundo contemporâneo e especialmente da América Latina. Trata-se de O eixo do mal latino-americano e a nova ordem mundial. Os capítulos desse livro foram publicados inicialmente no jornal eletrônico Mídia Sem Máscara (MSM).

Neste livro Heitor De Paola apresenta, a partir de sólida documentação, como milhões de pessoas estão sendo submetidas a um sistema de profunda lavagem cerebral e, por conseguinte, de total anestesia política. Esse sistema é financiado pelos governos esquerdista-liberais, por ONGs e fundações internacionais. Além de amplas fontes de recursos financeiros existe a cumplicidade de setores estratégicos da sociedade como, por exemplo, a grande mídia, parte da intelectualidade universitária e setores da Igreja que se auto proclamam de “progressistas” e “esclarecidos”. Entre esses setores ganha destaque a Teologia da Libertação (TL). Uma teologia de inspiração marxista e ateísta que, na prática, funciona como a quinta coluna, a qual tem por finalidade minar e, se possível, destruir a Igreja por dentro, ou seja, a partir de seus sólidos alicerces evangélicos e filosóficos.

Como afirma o filósofo Olavo de Carvalho, no Prefácio do livro, Heitor De Paola consegue apresentar, de forma compreensível, as “falsificações que tornam a forma geral do processo totalmente invisível à massa de suas vítimas, ao mesmo tempo dão visibilidade hipnótica a aspectos isolados e inconexos, artificialmente dramatizados como ‘problemas urgentes’, fazendo com que do mero caos mental se passe às ações arbitrárias e desesperadas que complicam o quadro da vida real até à alucinação completa” (2008, p. 16).

Obviamente que os críticos da argumentação desenvolvida por Heitor De Paola afirmarão que seu livro trata-se apenas de mais um delírio da direita conservadora. Entretanto, acusar Heitor De Paola de ser um pensador de direita não conseguirá desacreditar O eixo do mal latino-americano e a nova ordem mundial. O motivo é que, de um lado, Heitor De Paola apresenta provas documentais históricas praticamente irrefutáveis e, do outro lado, ele é um ex-militante da organização de extrema esquerda Ação Popular (AP) que na década de 1960 realizou vários atos de terrorismo no Brasil. Como poucas pessoas, Heitor De Paola conhece as estratégias de tomada do poder desenvolvidas pela esquerda.

O livro de Heitor De Paola possui uma importante parte histórica, onde ele apresenta de forma resumida, mas muito compreensível, as estratégias que a esquerda internacional desenvolveu entre 1917, com a Revolução Socialista Russa, até 1989, com a queda do muro de Berlim, para a tomada do poder e o estabelecimento de um governo mundial e plenamente totalitário. Essa parte histórica do livro de Heitor De Paola é fundamental para os estudantes e profissionais liberais da sociedade contemporânea. O motivo é que atualmente quase nada é ensinado nas escolas e universidades sobre as estratégias violentas e demagógicas da esquerda internacional para tomar o poder político. Atualmente apresenta-se a esquerda como uma espécie de “sociedade de santos” que busca apenas o bem-comum e a prosperidade humana. Toda a barbaridade e as atrocidades cometidas em nome do socialismo são simplesmente silenciadas. É por causa dessa consciente e lamentável omissão que o livro de Heitor De Paola é uma leitura obrigatória.

Além disso, o livro de Heitor De Paola trás a análise de duas importantes manifestações do neototalitarismo na sociedade ocidental.

A primeira manifestação é o totalitarismo intelectual que atualmente está infestando os meios acadêmicos do ocidente, inclusive do Brasil. O grande guru do totalitarismo intelectual é o filósofo marxista Antonio Gramsci que com sua tese da Revolução Cultural, advoga a criação e imposição de uma agenda única para o pensamento humano. Essa agenda é criada pelos profissionais do pensamento que, por sua vez, são submissos as orientações oriundas da cúpula do “pensamento correto”, ou seja, da minúscula elite formada por dirigentes de partidos políticos, artistas, economistas e outros profissionais que se dedicam, em tempo integral, a determinar como o mundo deve viver e como as pessoas devem pensar.

A segunda manifestação é o neototalitarismo que emerge na América Latina como consequência da estratégia de dominação desenvolvida pelo Foro de São Paulo, uma versão latino-americana da Internacional Comunista. Heitor De Paola demonstra como a esquerda internacional, após a queda do muro de Berlim, não abandonou a pretensão de estabelecer um regime tirânico e centralizado para toda a humanidade. Pelo contrário, seu projeto é o mesmo. Apenas é um projeto que se apresenta de forma moderna com a roupagem de defender minorias e derrubar o imperialismo dos EUA.

Toda forma de imperialismo deve ser denunciada. Entretanto, apenas o imperialismo dos EUA é atacado. Atualmente o imperialismo transversal do Foro de São Paulo, orientado principalmente pelo Brasil e pela Venezuela, sequer entra nas discussões realizadas pela mídia e pela intelectualidade universitária. Todavia, o que vemos é a lenta e gradual implantação do neototalitarismo na América Latina. Essa implantação se dá inclusive de forma tradicional, ou seja, com a expansão de guerrilhas fratricidas e do caos na vida política e econômica.

Porque ninguém vê e debate essa questão? Heitor De Paola demonstra que a cegueira intelectual que move a América Latina atualmente é fruto da junção de duas grandes forças.

De um lado existe a nova estratégia da tomada do poder pela esquerda. Estratégia que envolve forte cooptação da mídia e da classe artística. Cooptação feita, em grande parte, às custas de altas somas de dinheiro. Além disso, propaga-se uma ideologia pacifista que prega o fim da religião, especialmente da religião cristã, o estabelecimento de um governo mundial organizado em torno da Organização das Nações Unidas (ONU) e, por conseguinte, o fim da soberania nacional. Tudo isso é apresentado em nome do fim das injustiças sociais. Entretanto, pergunta-se: existe injustiça social maior do que determinar o fim da liberdade?

Do outro lado encontram-se as graves falhas de avaliação estratégica cometidas pelos países ocidentais, inclusive pelos EUA. Falhas que vão desde não compreender as reais intenções da esquerda internacional, passando por graves problemas de interpretação realizados pela diplomacia e pelos serviços de segurança nacional até a incapacidade das forças políticas que tradicionalmente defendem a liberdade no Ocidente de se oporem a um inimigo que, cada vez mais, é organizado e tem ramificações em quase todos os setores da vida pública.

Por fim, afirma-se que o livro de Heitor De Paola é fundamental para a compreensão da história e das atuais estratégias planetárias de implantação de um governo único e, com isso, acabar com a liberdade. Este livro pode ser o primeiro passo de um processo de esclarecimento e contra-revolucionário na América Latina e no mundo. Justamente o processo que a atual sociedade precisa para novamente poder compreender e experimentar a liberdade e a dignidade humana.

Ivanaldo Santos é filósofo e professor da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN).

Prefácio a O Eixo do Mal Latino-Americano
Olavo de Carvalho Richmond, VA, 29 de maio de 2008

Se o jornal eletrônico Mídia Sem Máscara não servisse para mais nada, só o ter revelado aos leitores brasileiros o analista político Heitor de Paola já bastaria para justificar sua existência e torná-la mesmo indispensável. O homem, de fato, não tem equivalente na “grande mídia” nem até onde posso enxergar nas cátedras universitárias, tal a amplitude do horizonte de informações com que lida em seus comentários e tal a claridade do olhar que ele lança sobre o vasto, complexo e móvel panorama da transição revolucionária latino-americana, reduzindo a seqüências causais coerentes a variedade dos fatos em que seus colegas digamos que o sejam não enxergam senão um caos fortuito ou a imagem projetada de seus próprios sonhos, desejos, preconceitos e temores.

Na pequena e valente equipe de colaboradores da publicação, remunerados a leite de pato (sim, nós, os cães-de-guarda do capital, não temos capital nenhum, ao contrário dos pobres e oprimidos que nadam em dinheiro dos ministérios e das fundações estrangeiras), as felizes coincidências acabaram por produzir uma divisão de trabalho na qual ninguém tinha pensado de início: se os demais redatores sondam em profundidade certos aspectos especiais, ou investigam para trazer ao conhecimento do público fatos que a mídia comprometida ignora por malícia ou por inépcia genuína, no fim vem o Heitor de Paola e articula tudo em grandes esquematizações diagnósticas que resumem o sentido do jornal inteiro e das quais o jornal inteiro, por sua vez, fornece as provas detalhadas. É uma grande alegria para mim ter sido o pai de um órgão brasileiro de mídia que, malgrado todas as suas limitações que ninguém nega, permanece o único onde as notícias não desmentem as análises e as análises não saem voando para longe das notícias.

Na verdade o jornal revelou Heitor de Paola ao próprio Heitor de Paula, roubando-o em parte aos clientes do seu consultório de médico e psicanalista e colocando-o diante do caso clínico mais dramático e desesperador que já passou pelo divã de um discípulo (não muito fiel) do Dr. Freud: um continente neurotizado por um intenso tiroteio cruzado de ações camufladas e mentiras ostensivas que ultrapassa imensuravelmente a capacidade de compreensão da inteligência popular e a engolfa num abismo de esperanças ilusórias, terrores sem objeto e ódios sem sentido.
Neurose, dizia um outro ás da clínica psicológica, o meu falecido amigo Juan Alfredo César Müller, é uma mentira esquecida na qual você ainda acredita. Não é só uma figura de linguagem. É o resumo compacto de uma ordem causal que a observação clínica confirma todos os dias. O processo tem três etapas: mentir, ocultar a mentira de si próprio e, por fim, entregar-se à produção compulsiva de pretextos, fingimentos e racionalizações sem fim, os mais postiços e contraditórios, para poder continuar agindo com base naquilo que se nega e ao mesmo tempo defender-se desesperadamente da revelação dos motivos iniciais verdadeiros que determinaram o curso inteiro da mutação patológica.

Aplicado ao estudo dos processos histórico-políticos, o conceito tem de ser ajustado para dar conta de várias seqüências neurotizantes simultâneas e sucessivas, que, ao entremesclar-se num caleidoscópio de falsificações, tornam a forma geral do processo totalmente invisível à massa de suas vítimas, e ao mesmo tempo dão visibilidade hipnótica a aspectos isolados e inconexos, artificialmente dramatizados como “problemas urgentes”, fazendo com que do mero caos mental se passe às ações arbitrárias e desesperadas que complicam o quadro da vida real até à alucinação completa. Diversamente do que acontece na neurose individual, onde o autor e a vítima da mentira são a mesma pessoa, as neuroses coletivas são produzidas desde fora, por grupos de estrategistas e engenheiros sociais que, ao menos num primeiro momento, imaginam poder controlá-las em proveito próprio, mas que em geral acabam sendo eles mesmos arrebatados pelo movimento de destruição que geraram: nunca houve grupo de líderes revolucionários que não acabasse sendo dizimado pela própria revolução.

No meio desse turbilhão, alguns indivíduos privilegiados conseguem manter-se à tona no mar de destroços e enxergar, mais ou menos, a direção do abismo para onde vai a corrente. Não por coincidência, esses observadores realistas são habitualmente recrutados entre aqueles que definitivamente não gostam do curso presente das coisas, mas que, por absoluta falta de vocação política, ou por estar em minoria infinitesimal sem possibilidade de interferir na situação, reagem para dentro, intelectualmente, e não produzem planos de ação, mas diagnósticos da realidade, sem os quais a simples intenção de agir já seria apenas uma contribuição a mais para a loucura geral.

Heitor de Paola é um desses. Não é só a experiência clínica que o qualifica especialmente para a função. A inteligência analítica da qual ele dá algumas amostras notáveis neste livro deve algo à militância revolucionária de juventude que o torna a seus próprios olhos um pouco culpado por aquilo que na época não podia prever mas hoje é obrigado a ver. Tanto melhor. Only the wounded can heal , diz um provérbio inglês.



Sobre o conceito de Ocidente, ou a tentativa de decifrar o mundo (4.ª parte)

Casimiro Lopes de Pina


O pensamento político autêntico, como aconselhava Eric Voegelin, visa compreender a realidade política e não construir rendilhados falsos, castelos na areia ou justificações complacentes. Compreender e não mistificar.

A compreensão é um acto de vontade e de inteligência, num profundo apego à docilidade das coisas. Do verum. Exige uma certa disposição de alma e uma estrutura de personalidade isenta, firme e imparcial, que não se vende por um prato de lentilhas.

Hayek deu-nos, aliás, uma prova sincera disto tudo, quando, em 1944, abdicando dos seus interesses pessoais imediatos, resolveu empreender uma dura luta contra os dois totalitarismos gémeos da época (o comunismo e o nazismo, irmanados pelo mesmo ódio às liberdades e à livre-iniciativa económica), denunciando, com galhardia, e contra o “establishment” bem-pensante daqueles dias, sempre cioso das suas falácias, a Utopia totalitária, calcada num igualitarismo sufocante, na planificação central niveladora e numa justiça absoluta, sujeita, evidentemente, às pretensas “leis da história”.

O grande pensador austríaco deu-nos, assim, um testemunho valioso de coragem e convicção, honrando essa tradição da liberdade que já vinha dos antigos, e que teve em figuras como Burke, Tocqueville ou Alexander Hamilton os seus mais lídimos representantes modernos.

Friedrich Hayek falou-nos, também, do “caminho abandonado”, do ideal do governo das leis (tão acarinhado, afinal, pelos liberais do iluminismo anglo-americano, essa fina sociologia das virtudes e do dever, no meio de uma desconfiança salutar face ao poder político, etc.) e da perigosa tentativa de imposição estatal de um padrão único de “justiça social”, que dominou o trágico séc. XX, marcado por duas guerras mundiais e pela concomitante destruição em massa, em nome da reconstrução da ordem social e da planificação das consciências, recomendada pelo santo Marx e pelos seus émulos tardios.

A utopia descambou, por fim, numa vasta e delirante distopia, com campos de concentração, genocídio, ditadura do partido único, perseguição brutal dos dissidentes, tortura institucionalizada, fome induzida, trabalho forçado, miséria geral e atraso económico e social.

O totalitarismo destrói a verdade e instaura a mentira como sistema normal de governo. É esta a sua essência. A partir desta premissa, edifica, então, uma sociedade de tipo militar, amordaçada e pouco criativa.

O Ocidente está, hoje, numa nova encruzilhada. As suas raízes de oiro (filosofia clássica, direito romano e cultura judaico-cristã), a mola do seu esplendor, são atacadas, sem qualquer pudor, pelos novos bárbaros instalados, confortavelmente, no seu interior.

O comunista italiano Antonio Gramsci e a Escola de Frankfurt estão na linha de frente desta nova batalha. Eles perceberam, após uma meticulosa análise, que já não era viável combater o inimigo a partir da “base económica”, como pretendiam os marxistas da linha dura.

O alvo passou a ser, então, a destruição cultural. A podridão haveria de instalar-se um dia, como previra Marcuse, o guru da “contra-cultura”. Os intelectuais de esquerda passaram, sistematicamente, de forma quase imperceptível, a atacar os pilares da cultura ocidental.

É isso tudo que Heitor de Paola, um grande estudioso desses assuntos, trata no seu livro O Eixo do Mal Latino-Americano e a Nova Ordem Mundial, 2.ª ed., Observatório Latino, São Paulo, 2015.

O livro é fabuloso e descreve, com minúcia, a geopolítica do pós-guerra fria, aspecto absolutamente negligenciado neste nosso país periférico e alienado.

A “Revolução Cultural” é tratada no capítulo III. E é de leitura obrigatória.
Um aspecto particularmente relevante tem a ver com as “três estratégias” comunistas de longo alcance, que o autor estudou em pormenor e com o costumado rigor.
De Paola menciona, além do mais, a importante e crucial reorientação da estratégia da KGB após a “Perestroika” (um esquema complexo de desinformação…) e as revelações fundamentais de Anatoliy Golitsyn, que os nossos doutos “analistas” políticos e “académicos” de albarda, com a sua esperteza mansa de caracol, ainda não descobriram, tantos anos transcorridos!

Há uma referência muito interessante sobre a Conferência Tricontinental de Havana – que contou com uma delegação do PAIGC –, uma ambiciosa estratégia revolucionária cubana, numa altura em que o regime castrista estava em crise e a braços com um largo descontentamento popular.

É uma delícia ler Heitor de Paola, que foi militante comunista durante algum tempo, e aprender com a vastidão dos seus conhecimentos. A sua perspicácia é singular, e rara a sua visão dos pormenores e do, digamos, mundo “invisível”, que poucos enxergam.

Conhece, profundamente, os truques da Desinformatzya e da estratégia política neuro-psiquiátrica das últimas décadas, e aliás em pleno curso, destinada a imbecilizar populações inteiras e a instaurar um despotismo dócil e inquestionável.

O autor possui, de resto, uma vasta experiência profissional nessa área de conhecimento.

No próximo artigo, analisaremos, com mais vagar, mais alguns aspectos centrais do livro em pauta, cuja riqueza é impossível de abarcar, verdade seja dita, num único texto de opinião.

Heitor é uma voz lúcida e competente, assaz rigorosa, um guia privilegiado, que nos desafia constantemente e nos impele a renegar os falsos deuses e as armadilhas tolas do “politicamente correcto”, essa praga maldita dos dias que correm. A sua sabedoria é um convite singelo à nobreza de espírito, que os homens e mulheres livres, e de boa vontade, jamais poderão recusar.

Two cheers for him!

Jurista, licenciado pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra e pós-graduado em Ciências Jurídicas pela Universidade de Macau. Professor-Assistente convidado no Instituto Superior de Ciências Jurídicas e Sociais. Já leccionou também na Universidade Jean Piaget (campus da Praia, Cabo Verde). Colaborador dos jornais Terra Nova, Expresso das Ilhas e Liberal, das revistas jurídicas Direito e Cidadania e Boletim da Ordem dos Advogados. Comentador da Televisão de Cabo Verde (TCV). São de sua lavra o Ensaio "O Problema da Pobreza: Entre o reducionismo atávico e a compreensão integral", e os livros “Ensaios Jurídicos: Entre a Validade-Fundamento e os Desafios Metodológicos”, e "Sociedade Civil, Estado de Direito e Governo Representativo - repensando a tradição liberal-conservadora no séc. XXI".

Um comentário:

Anônimo disse...

Prezado amigo,

Parabéns pelo seu blog e trabalho de suma importância: vou lê-lo atentamente, especialmente as palestras de Yuri Bezmenov.

Também sou católico e o convido a visitar os meus blogs: (1) Contra Communismum (www.contracommunismum.blogspot.com); (2)Cultura da Misericórdia para a América Latina (www.culturadamisericordia.blogspot.com); (3) Observatório S. Tomás More (www.observatoriocatolico.blogspot.com).

Atenciosamente,

Marcelo Motta