"Sou um só, mas ainda assim sou um. Não posso fazer tudo, mas posso fazer alguma coisa. E, por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer o pouco que posso"

segunda-feira, 1 de julho de 2013

MAQUIAVEL PEDAGOGO

ou ministério da reforma psicológica
Título original: Machiavel pédagogue ou Le Ministère de la réforme psychologique
Autor: Pascal Bernardin
Tradução: Alexandre Müller Ribeiro
Editora: Ecclesiae e Vide Editorial
Assunto: Controle social – Psicologia - Educação
Edição: 1ª
Ano: 2013
Páginas: 159


Sinopse: Uma revolução pedagógica está em curso no mundo inteiro. Ela é conduzida por especialistas em Ciências da Educação que, formados todos nos mesmos meios revolucionários, logo dominaram os departamentos de educação de diversas instituições internacionais: Unesco, Conselho da Europa, Comissão de Bruxelas e Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Essa revolução pedagógica visa impor uma “ética voltada para criação de uma nova sociedade” e a estabelecer uma sociedade intercultural.
A nova ética não é outra coisa senão uma sofisticada reapresentação da utopia comunista. A partir de uma mudança de valores, de uma modificação das atitudes e comportamentos, bem como de uma manipulação da cultura, pretende-se levar a cabo a revolução psicológica e, ulteriormente, a revolução social.
Quais são as razões da profunda crise na escola? É possível uma espécie de vírus no gene de nossa sociedade e de nosso sistema educativo? Podemos concluir que é urgente uma redefinição do papel da escola e de suas prioridades?
Inúmeros pais e educadores, testemunham, estupefatos, a revolução em curso. Interrogam-se sobre as profundas mutações que de forma acelerada vêm ocorrendo em nosso sistema educativo. Porém, nenhum governo vem à público esclarecer os fundamentos ideológicos dessas constantes reformas no ensino e tampouco se preocupam em apresentar, de forma clara, as coerências e os objetivos dos métodos adotados.
Mas ainda que tudo nos pareça muito obscuro, podemos encontrar todas as respostas na filosofia da revolução pedagógica que se expõe, em termos explícitos, nas publicações dos organismos internacionais como a Unesco, a OCDE, o Conselho da Europa, a Comissão de Bruxelas e tantas outras. Apoiando-se sobre textos oficiais desses organismos, Pascal Bernardin mostra detalhadamente que o objetivo prioritário da escola atual não é mais possibilitar aos alunos uma formação intelectual e muito menos fazê-los adquirir conhecimentos elementares. O que se pretende com a redefinição do papel da escola é torná-la nada mais do que o instrumento de uma revolução cultural e ética destinada a modificar os valores, as atitudes e os comportamentos das pessoas em escala mundial. As técnicas de manipulação psicológica, que não se distinguem muito das técnicas de lavagem cerebral, estão sendo utilizadas de forma maciça. Naturalmente, os alunos são as primeiras vítimas; porém, os educadores e também o pessoal administrativo – diretores, pedagogos e até mesmo inspetores – não estão sendo poupados.
Essa revolução silenciosa, antidemocrática e totalitária, quer fazer dos povos meras massas ignorantes - muito mais do que já são - e totalmente submissas à classe governante. Ela ilustra, de maneira exemplar, a filosofia manipuladora e ditatorial que tem abrigo na chamada Nova Ordem Mundial. Tal filosofia é imposta por meio de ações sutis e indiretas, porém poderosíssimas, gerando resultados catastróficos à inteligência humana.
Portanto, o que o leitor verá exposto neste livro é alto terrivelmente sério. Trata-se de uma análise minuciosa de tudo aquilo que está exposto nos documentos oficiais dos mais célebres organismos internacionais. E, embora documentos públicos, causa estranhamento o silêncio mortal que paira sobre eles. Certamente porque quando lidos, revelam-se uma verdadeira síntese do que é a escravidão.

"Compreenda-se bem: o que de fato está em jogo é algo muito mais profundo. Trata-se da aceitação ou da recusa do modelo consensual globalista, assim como dos valores - dos conteúdos latentes - que ele veicula e obriga a interiorizar. Trata-se da aceitação ou da recusa de uma ditadura psicológica insidiosa."
 
 
Comentário do Prof. Olavo de Carvalho sobre o livro




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