Vídeo 4
Dr. Piers Corbyn (Consultor e proprietário do Jornal Yather Action):
A origem da técnica de previsão climática solar de longo alcance veio do estudo de manchas solares e o desejo de prevê-las, então eu percebi que havia muito mais interesse em usar o Sol para prever o tempo.
Machas solares, como hoje se sabe, são campos magnéticos intensos que aparecem em tempos de alta atividade solar. Mas por centenas de anos, muito antes de se compreender o assunto, astrônomos no mundo todo contavam o número de manchas solares, acreditando que mais manchas traziam tempo quente.
Em 1983, o astrônomo britânico Edward Maunder observou que durante a Pequena Era do Gelo não houve quase nenhuma mancha visível no Sol. Um período de inatividade solar que ficou conhecido como o Mínimo de Maunder.
Dr. Piers Corbyn (Consultor e proprietátio do jornal Yather Action):
Mas quão confiáveis são as manchas solares como indicadores do tempo? Decidi testar isso apostando no clima através de William Hill (site de apostas) contra o que o Serviço de Meteorologia Britânico dizia ser uma expectativa normal. E eu ganhei dinheiro, mês após mês. O Serviço de Meteorologia disse que o inverno passado poderia ser ou seria um inverno muito frio; Nós dissemos: “não, não faz sentido, vai ser quase normal” e nós dissemos especificamente quando seria frio, após o Natal e em fevereiro: nós acertamos, eles erraram.
Em 1991, cientistas sêniores do Instituto Meteorológico dinamarquês decidiram compilar os dados de manchas solares no século XX e comparar com os dados de temperatura. O que eles encontraram foi uma estreita correlação entre o que o Sol estava fazendo e as mudanças de temperatura na terra. Eles descobriram que a atividade solar aumentou subitamente até 1940, diminuiu por quatro décadas até os anos 70 e depois voltou a subir.
Professor Eigil Friis-Christensen (Director, Danish National Space Centre):
Quando nós vimos essa correlação entre a temperatura e a atividade solar ou ciclos de manchas solares, então as pessoas nos disseram: “OK, pode ser só uma coincidência”, então como podemos provar que não é apenas uma coincidência? Bem, uma coisa óbvia é ter um período de tempo mais longo ou períodos de tempo diferentes. Então nós voltamos no tempo.
O Professor Friis-Christensen e seus colegas examinaram quatrocentos anos de registros astronômicos para comparar a atividade das manchas solares com a variação de temperatura. Mais uma vez, foi encontrado que variações na atividade solar estavam intimamente ligadas à variação de temperatura na terra. Parecia ser o Sol, e não o CO2, ou qualquer outra coisa, o responsável por mudanças no clima.
Isso não é surpreendente: O Sol nos afeta diretamente quando nos manda o seu calor. Mas agora nós sabemos. O Sol também nos afeta indiretamente através das nuvens.
Nuvens têm um poderoso efeito de esfriamento. Mas como elas são formadas? No começo do século vinte, cientistas descobriram que a Terra estava sendo bombardeada constantemente por partículas subatômicas. Acreditava-se que essas partículas chamadas raios cósmicos, eram originadas de supernovas explodindo, bem longe do nosso sistema solar. Quando esses raios, chegando a Terra encontravam vapor de água subindo dos oceanos, formavam as gotículas de água que compõem as nuvens. Mas quando o Sol está mais ativo e o vento solar é forte, menos partículas passam pela atmosfera e menos nuvens são formadas. O poder desse efeito só se tornou claro recentemente quando o astrofísico, Professor Nir Shaviv decidiu comparar seus próprios registros de raios cósmicos que ajudam a formar as nuvens com os registros de temperatura de um geólogo, o professor Jan Veizer, que vai até seiscentos milhões de anos no passado.
O que eles descobriram é que quando a atividade dos raios cósmicos subiam, a temperatura diminuía; quando os raios cósmicos abaixavam, a temperatura subia. Nuvens e o clima da Terra estavam intimamente ligados. Para ver o quanto essa ligação é próxima, basta inverter as linhas.
Nir Shaviv (Institute of Physics University of Jerusalem):
Nós acabamos de comparar os gráficos, colocamos um sobre o outro e [a] correlação foi precisa, e Jan Veizer me olhou e disse: "Nós temos dados incríveis".
Professor Ian Clark (Dept of Earth Sciences University of Ottawa):
Eu nunca vi registros tão diferentes combinarem tão perfeitamente para mostrar o que realmente aconteceu em um período de tempo tão longo.
O clima foi controlado pelas nuvens. As nuvens são controladas pelos raios cósmicos, e os raios cósmicos, são controlados pelo Sol. A Chave de tudo é o Sol.
Nigel Calder:
Se você tivesse olhos de raio X, o que parece ser uma bola amarela amigável, pareceria com um tigre incontrolável. O Sol é uma fera extremamente violenta que irradia grandes explosões e nuvens de gás e um vento solar interminável que está sempre passando pela Terra. De alguma maneira, dentro da atmosfera do Sol a intensidade do seu campo magnético mais do que dobrou durante o século XX.
Em 2005, astrofísicos da Universidade de Harvard publicaram esse gráfico no jornal da sociedade de geofísica americana: A linha azul representa as mudanças de temperatura no ártico nos últimos 100 anos e aqui está o crescimento do CO2 no mesmo período. Não existe nenhuma ligação evidente entre os dois. Mas agora veja de novo os registros de temperatura e essa linha vermelha que mostra as variações na atividade solar no século passado registrados independentemente por cientistas da NASA e da Administração Nacional de Oceanos e atmosfera.
Nigel Calder:
A atividade solar nos último 100 anos ou nas últimas centenas de anos se correlacionam numa relação de dez em dez anos com as temperaturas do gelo marítimo e do ártico.
Para os especialistas de Harvard e muitos outros cientistas a conclusão é inevitável:
Dr. Piers Corbyn:
O Sol comanda as mudanças no clima, CO2 é irrelevante.
Mas, se é assim, porque somos bombardeados dia após dia com notícias de que o homem é responsável pelo aquecimento global? Por que tantas pessoas na mídia e em outros lugares vêem isso como um fato incontroverso?
Para entender o poder da teoria do aquecimento global, devemos contar a história de como isso aconteceu.
The Weather Machine – BBC Televísion
“O satélite mostra um planeta que chora por suas colheitas perdidas e pela vinda do...”
Maldições e previsões sobre mudança climática não são novas. Em 1974, a BBC alertou-nos de desastres ameaçadores que podem parecer estranhamente familiares. O tempo todo, o documentário tem-nos mostrado desastres temporais: o centro-oeste americano sofreu suas piores secas desde os anos 30 e os tornados estavam em fúria.
E qual seria a causa desses desastres?
O homem por trás da câmara era o antigo editor da revista “New Scientist”, Nigel Calder.
Nigel Calder:
Em “A máquina do tempo” nós noticiamos a opinião dominante da época que era a do resfriamento global e da ameaça de uma nova era do gelo.
The Weather Machine
“O gelo natural impede o nosso crescimento e...”
Passadas quatro décadas de temperaturas decrescentes, especialistas alertam para o fato de que um mundo mais frio teria conseqüências catastróficas.
“Há a ameaça sempre presente de um grande congelamento. Será que uma nova era do gelo tomará nossas terras e enterrará nossas cidades do norte?”
Mas em meio à ruína e escuridão havia uma voz de esperança: um especialista sueco chamado Bert Bolin, sugeriu como tentativa que o CO2 produzido pela ação humana poderia ajudar a aquecer o mundo apesar de não ter certeza:
Bert Bolin:
E há muito petróleo e uma imensa quantidade de carvão e parece que eles estão queimando num ritmo sempre crescente e se nós continuarmos fazendo isso, em aproximadamente cinqüenta anos, o clima poderá estar alguns graus acima do que o de hoje... nós apenas não sabemos.
Nigel Calder:
Nós também fomos os primeiros a colocar o sueco Bert Bolin na televisão internacional falando sobre os perigos do CO2. E lembro-me de ter sido amargamente criticado pelos mais importantes especialistas por apoiá-lo em sua fantasia.
No auge do medo do resfriamento, nos anos 70, a excêntrica teoria de Bert Bolin do aquecimento global causado pelo homem parecia absurda. Duas coisas aconteceram para mudar isso: Primeiro, as temperaturas começaram a subir, e segundo, os mineiros entraram em greve.
Para Margaret Thatcher, energia era um problema político. No início dos anos 70, a crise do petróleo derrubou o mundo em uma recessão e os mineiros afundaram p governo conservador de Ted Health. A senhora Thatcher estava determinada a não deixar que o mesmo acontecesse com ela. Ela começou a minar o poder deles.
Dr. Piers Corbyn (Consultor e proprietário do Jornal Yather Action):
A origem da técnica de previsão climática solar de longo alcance veio do estudo de manchas solares e o desejo de prevê-las, então eu percebi que havia muito mais interesse em usar o Sol para prever o tempo.
Machas solares, como hoje se sabe, são campos magnéticos intensos que aparecem em tempos de alta atividade solar. Mas por centenas de anos, muito antes de se compreender o assunto, astrônomos no mundo todo contavam o número de manchas solares, acreditando que mais manchas traziam tempo quente.
Em 1983, o astrônomo britânico Edward Maunder observou que durante a Pequena Era do Gelo não houve quase nenhuma mancha visível no Sol. Um período de inatividade solar que ficou conhecido como o Mínimo de Maunder.
Dr. Piers Corbyn (Consultor e proprietátio do jornal Yather Action):
Mas quão confiáveis são as manchas solares como indicadores do tempo? Decidi testar isso apostando no clima através de William Hill (site de apostas) contra o que o Serviço de Meteorologia Britânico dizia ser uma expectativa normal. E eu ganhei dinheiro, mês após mês. O Serviço de Meteorologia disse que o inverno passado poderia ser ou seria um inverno muito frio; Nós dissemos: “não, não faz sentido, vai ser quase normal” e nós dissemos especificamente quando seria frio, após o Natal e em fevereiro: nós acertamos, eles erraram.
Em 1991, cientistas sêniores do Instituto Meteorológico dinamarquês decidiram compilar os dados de manchas solares no século XX e comparar com os dados de temperatura. O que eles encontraram foi uma estreita correlação entre o que o Sol estava fazendo e as mudanças de temperatura na terra. Eles descobriram que a atividade solar aumentou subitamente até 1940, diminuiu por quatro décadas até os anos 70 e depois voltou a subir.
Professor Eigil Friis-Christensen (Director, Danish National Space Centre):
Quando nós vimos essa correlação entre a temperatura e a atividade solar ou ciclos de manchas solares, então as pessoas nos disseram: “OK, pode ser só uma coincidência”, então como podemos provar que não é apenas uma coincidência? Bem, uma coisa óbvia é ter um período de tempo mais longo ou períodos de tempo diferentes. Então nós voltamos no tempo.
O Professor Friis-Christensen e seus colegas examinaram quatrocentos anos de registros astronômicos para comparar a atividade das manchas solares com a variação de temperatura. Mais uma vez, foi encontrado que variações na atividade solar estavam intimamente ligadas à variação de temperatura na terra. Parecia ser o Sol, e não o CO2, ou qualquer outra coisa, o responsável por mudanças no clima.
Isso não é surpreendente: O Sol nos afeta diretamente quando nos manda o seu calor. Mas agora nós sabemos. O Sol também nos afeta indiretamente através das nuvens.
Nuvens têm um poderoso efeito de esfriamento. Mas como elas são formadas? No começo do século vinte, cientistas descobriram que a Terra estava sendo bombardeada constantemente por partículas subatômicas. Acreditava-se que essas partículas chamadas raios cósmicos, eram originadas de supernovas explodindo, bem longe do nosso sistema solar. Quando esses raios, chegando a Terra encontravam vapor de água subindo dos oceanos, formavam as gotículas de água que compõem as nuvens. Mas quando o Sol está mais ativo e o vento solar é forte, menos partículas passam pela atmosfera e menos nuvens são formadas. O poder desse efeito só se tornou claro recentemente quando o astrofísico, Professor Nir Shaviv decidiu comparar seus próprios registros de raios cósmicos que ajudam a formar as nuvens com os registros de temperatura de um geólogo, o professor Jan Veizer, que vai até seiscentos milhões de anos no passado.
O que eles descobriram é que quando a atividade dos raios cósmicos subiam, a temperatura diminuía; quando os raios cósmicos abaixavam, a temperatura subia. Nuvens e o clima da Terra estavam intimamente ligados. Para ver o quanto essa ligação é próxima, basta inverter as linhas.
Nir Shaviv (Institute of Physics University of Jerusalem):
Nós acabamos de comparar os gráficos, colocamos um sobre o outro e [a] correlação foi precisa, e Jan Veizer me olhou e disse: "Nós temos dados incríveis".
Professor Ian Clark (Dept of Earth Sciences University of Ottawa):
Eu nunca vi registros tão diferentes combinarem tão perfeitamente para mostrar o que realmente aconteceu em um período de tempo tão longo.
O clima foi controlado pelas nuvens. As nuvens são controladas pelos raios cósmicos, e os raios cósmicos, são controlados pelo Sol. A Chave de tudo é o Sol.
Nigel Calder:
Se você tivesse olhos de raio X, o que parece ser uma bola amarela amigável, pareceria com um tigre incontrolável. O Sol é uma fera extremamente violenta que irradia grandes explosões e nuvens de gás e um vento solar interminável que está sempre passando pela Terra. De alguma maneira, dentro da atmosfera do Sol a intensidade do seu campo magnético mais do que dobrou durante o século XX.
Em 2005, astrofísicos da Universidade de Harvard publicaram esse gráfico no jornal da sociedade de geofísica americana: A linha azul representa as mudanças de temperatura no ártico nos últimos 100 anos e aqui está o crescimento do CO2 no mesmo período. Não existe nenhuma ligação evidente entre os dois. Mas agora veja de novo os registros de temperatura e essa linha vermelha que mostra as variações na atividade solar no século passado registrados independentemente por cientistas da NASA e da Administração Nacional de Oceanos e atmosfera.
Nigel Calder:
A atividade solar nos último 100 anos ou nas últimas centenas de anos se correlacionam numa relação de dez em dez anos com as temperaturas do gelo marítimo e do ártico.
Para os especialistas de Harvard e muitos outros cientistas a conclusão é inevitável:
Dr. Piers Corbyn:
O Sol comanda as mudanças no clima, CO2 é irrelevante.
Mas, se é assim, porque somos bombardeados dia após dia com notícias de que o homem é responsável pelo aquecimento global? Por que tantas pessoas na mídia e em outros lugares vêem isso como um fato incontroverso?
Para entender o poder da teoria do aquecimento global, devemos contar a história de como isso aconteceu.
The Weather Machine – BBC Televísion
“O satélite mostra um planeta que chora por suas colheitas perdidas e pela vinda do...”
Maldições e previsões sobre mudança climática não são novas. Em 1974, a BBC alertou-nos de desastres ameaçadores que podem parecer estranhamente familiares. O tempo todo, o documentário tem-nos mostrado desastres temporais: o centro-oeste americano sofreu suas piores secas desde os anos 30 e os tornados estavam em fúria.
E qual seria a causa desses desastres?
O homem por trás da câmara era o antigo editor da revista “New Scientist”, Nigel Calder.
Nigel Calder:
Em “A máquina do tempo” nós noticiamos a opinião dominante da época que era a do resfriamento global e da ameaça de uma nova era do gelo.
The Weather Machine
“O gelo natural impede o nosso crescimento e...”
Passadas quatro décadas de temperaturas decrescentes, especialistas alertam para o fato de que um mundo mais frio teria conseqüências catastróficas.
“Há a ameaça sempre presente de um grande congelamento. Será que uma nova era do gelo tomará nossas terras e enterrará nossas cidades do norte?”
Mas em meio à ruína e escuridão havia uma voz de esperança: um especialista sueco chamado Bert Bolin, sugeriu como tentativa que o CO2 produzido pela ação humana poderia ajudar a aquecer o mundo apesar de não ter certeza:
Bert Bolin:
E há muito petróleo e uma imensa quantidade de carvão e parece que eles estão queimando num ritmo sempre crescente e se nós continuarmos fazendo isso, em aproximadamente cinqüenta anos, o clima poderá estar alguns graus acima do que o de hoje... nós apenas não sabemos.
Nigel Calder:
Nós também fomos os primeiros a colocar o sueco Bert Bolin na televisão internacional falando sobre os perigos do CO2. E lembro-me de ter sido amargamente criticado pelos mais importantes especialistas por apoiá-lo em sua fantasia.
No auge do medo do resfriamento, nos anos 70, a excêntrica teoria de Bert Bolin do aquecimento global causado pelo homem parecia absurda. Duas coisas aconteceram para mudar isso: Primeiro, as temperaturas começaram a subir, e segundo, os mineiros entraram em greve.
Para Margaret Thatcher, energia era um problema político. No início dos anos 70, a crise do petróleo derrubou o mundo em uma recessão e os mineiros afundaram p governo conservador de Ted Health. A senhora Thatcher estava determinada a não deixar que o mesmo acontecesse com ela. Ela começou a minar o poder deles.
Assista ao vídeo, clicando no link:
(Continua na Parte V)
Nenhum comentário:
Postar um comentário