… e então o mundo inteiro (com algumas honrosas exceções) pensou que os franceses acabavam de descobrir a liberdade, a igualdade e sobretudo a fraternidade, e toda a America Latina (para minha vergonha até hoje) passou a fazer do torpe “14 Juillet” feriado nacional.
… e então acelerou-se o processo das decapitações, sempre em nome da liberdade, da igualdade e sobretudo da fraternidade.
… até que, enjoados de tanto sangue dos ci-devant, os bons burgueses sentiram a nostalgia do Rei, e numa espécie de ultracorreção histórica, através do Diretório, aclamaram l’Empereur, que aliás não esperou por povo nem papa e coroou-se a si mesmo, ao espelho.
(Gustavo Corção. O Século do Nada. p. 140)
sábado, 13 de dezembro de 2008
DUAS PALAVRAS SOBRE A REVOLUÇÃO FRANCESA
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