Título original: Animal Farm
Autor: George Orwell
Tradutor: Heitor Aquino Ferreira
Editora: Globo
Assunto: Política (Literatura estrangeira)
26ª edição – 1987 – 135 páginas.
Sinopse: 'A revolução dos bichos' é uma fábula sobre o poder. Publicada em 1945, a obra narra a insurreição dos animais de uma granja contra seus donos. Progressivamente, porém, a revolução degenera numa tirania ainda mais opressiva que a dos humanos.
A revolução acontece na Granja do Solar, que mais tarde virá a se tornar Granja dos Bichos. Major (Lênin), um porco de doze anos, sonhara como todos os bichos poderiam sair da escravatura imposta pelos humanos, seus donos, para serem livres onde todos os bichos iriam trabalhar para si próprios e que não precisariam ser escravos dos seres humanos. Diz ele que é necessário fazer uma revolução e colocar em prática o Animalismo, que na realidade é uma analogia ao Comunismo.
Major (Lênin) morre, Bola-de-Neve (Trotsky) e Napoleão (Stalin), dois porcos, ficam incumbidos de cuidar das idéias do Major e põem em prática a idéia do Animalismo.
Certo dia, os donos da Granja ficaram sem alimentar os animais e estes se revoltaram e tentaram invadir o depósito onde os alimentos se encontravam. Mas Jones e seus ajudantes viram a invasão dos animais e saíram a chicoteá-los. Os animais foram à luta e quando eles menos esperavam conseguiram colocar os donos, Jones e sua mulher, para fora da Granja do Solar.
Começa então uma nova vida para os bichos. Todos irão para o campo trabalhar, o trabalho será dividido igualmente, assim como o fruto deste trabalho. Os porcos, os únicos que sabiam ler e eram tidos como os animais inteligentes da Granja, ficaram responsáveis pela organização da nova comunidade. Tudo vai correndo bem. A Granja do Solar tivera seu nome mudado para Granja dos Bichos e fora até fabricada uma bandeira verde com um chifre e uma ferradura no centro, sendo este símbolo o símbolo do Animalismo. Notem que até na bandeira George Orwell faz alusão ao Comunismo.
Intrigas virão entre Bola-de-Neve (Trotsky) e Napoleão (Stalin), este por sua vez irá expulsar Bola-de-Neve da Granja por não aceitar as suas idéias. Aos poucos a escravidão vai ressurgindo. Só que agora os animais não trabalham mais para os humanos e sim para os porcos. Antes os animais que tinham aversão aos seres humanos vão transformando-se iguais a eles. Vai surgindo uma desigualdade social na Granja, onde os cachorros e porcos serão, digamos, uma nova burguesia e os demais bichos seus escravos.
Os sete mandamentos que foram criados pelos porcos, aos poucos vão sendo modificados por ordens de Napoleão (Stalin). Vai sendo feita, também, uma lavagem cerebral nos bichos. Tendo-se em vista que estes animais não possuem memórias muito boas como as dos porcos, estes inventam inúmeras histórias. Por exemplo: que o herói da luta pela revolução fora Bola-de-Neve (Trotsky), mas aos poucos, os porcos fazem com que Bola-de-Neve seja visto como traidor dos animais.
Comentário:
Verdadeiro clássico moderno, concebido por um dos mais influentes escritores do século 20, George Orwell, cujo verdadeiro nome era Eric Arthur Blair. Esta obra foi escrita em plena Segunda Guerra Mundial e publicada em 1945 depois de ter sido rejeitada por várias editoras, causou desconforto ao satirizar ferozmente a ditadura stalinista numa época em que os soviéticos ainda eram aliados do Ocidente na luta contra o eixo nazi-fascista. Com o acirramento da Guerra Fria, as mesmas razões que causaram constrangimento na época de sua publicação levaram 'A revolução dos bichos' a ser amplamente usada pelo Ocidente nas décadas seguintes como arma ideológica contra o comunismo.
Os sociopatas pretendem dar a conotação de que a obra é uma alegoria as fraquezas humanas e que deve ser vista sem o viés ideológico reducionista. É exatamente o contrário. O livro deve ser visto como uma crítica ao comunismo, estágio final do socialismo, que leva os governantes ao totalitarismo de Estado, tal qual fora posto em prática por Stalin e que a obra revela de forma cristalina.
Portanto, mais do que uma sátira da Revolução Bolchevique de 1917 na Rússia, a Revolução dos Bichos desnuda a verdadeira face do comunismo onde Josef Stálin, um assassino e psicopata, levou a efeito a prática do genocídio, tática preferida de comunistas, para eliminar toda e qualquer oposição em seu próprio país. Portanto, A Revolução dos Bichos deve ser vista como uma visão sombria e apocalíptica dos regimes totalitários.
O livro nos mostra que, assim como todas as revoluções, a dos bichos também, está fadada à tirania, com a ascensão de uma nova casta (a dos porcos) ao poder. Na verdade, toda nova casta que surge, depois de ascender ao poder, se transforma exatamente naquilo que ela própria combateu. O PT é um exemplo vivo.
Autor: George Orwell
Tradutor: Heitor Aquino Ferreira
Editora: Globo
Assunto: Política (Literatura estrangeira)
26ª edição – 1987 – 135 páginas.
Sinopse: 'A revolução dos bichos' é uma fábula sobre o poder. Publicada em 1945, a obra narra a insurreição dos animais de uma granja contra seus donos. Progressivamente, porém, a revolução degenera numa tirania ainda mais opressiva que a dos humanos.
A revolução acontece na Granja do Solar, que mais tarde virá a se tornar Granja dos Bichos. Major (Lênin), um porco de doze anos, sonhara como todos os bichos poderiam sair da escravatura imposta pelos humanos, seus donos, para serem livres onde todos os bichos iriam trabalhar para si próprios e que não precisariam ser escravos dos seres humanos. Diz ele que é necessário fazer uma revolução e colocar em prática o Animalismo, que na realidade é uma analogia ao Comunismo.
Major (Lênin) morre, Bola-de-Neve (Trotsky) e Napoleão (Stalin), dois porcos, ficam incumbidos de cuidar das idéias do Major e põem em prática a idéia do Animalismo.
Certo dia, os donos da Granja ficaram sem alimentar os animais e estes se revoltaram e tentaram invadir o depósito onde os alimentos se encontravam. Mas Jones e seus ajudantes viram a invasão dos animais e saíram a chicoteá-los. Os animais foram à luta e quando eles menos esperavam conseguiram colocar os donos, Jones e sua mulher, para fora da Granja do Solar.
Começa então uma nova vida para os bichos. Todos irão para o campo trabalhar, o trabalho será dividido igualmente, assim como o fruto deste trabalho. Os porcos, os únicos que sabiam ler e eram tidos como os animais inteligentes da Granja, ficaram responsáveis pela organização da nova comunidade. Tudo vai correndo bem. A Granja do Solar tivera seu nome mudado para Granja dos Bichos e fora até fabricada uma bandeira verde com um chifre e uma ferradura no centro, sendo este símbolo o símbolo do Animalismo. Notem que até na bandeira George Orwell faz alusão ao Comunismo.
Intrigas virão entre Bola-de-Neve (Trotsky) e Napoleão (Stalin), este por sua vez irá expulsar Bola-de-Neve da Granja por não aceitar as suas idéias. Aos poucos a escravidão vai ressurgindo. Só que agora os animais não trabalham mais para os humanos e sim para os porcos. Antes os animais que tinham aversão aos seres humanos vão transformando-se iguais a eles. Vai surgindo uma desigualdade social na Granja, onde os cachorros e porcos serão, digamos, uma nova burguesia e os demais bichos seus escravos.
Os sete mandamentos que foram criados pelos porcos, aos poucos vão sendo modificados por ordens de Napoleão (Stalin). Vai sendo feita, também, uma lavagem cerebral nos bichos. Tendo-se em vista que estes animais não possuem memórias muito boas como as dos porcos, estes inventam inúmeras histórias. Por exemplo: que o herói da luta pela revolução fora Bola-de-Neve (Trotsky), mas aos poucos, os porcos fazem com que Bola-de-Neve seja visto como traidor dos animais.
Comentário:
Verdadeiro clássico moderno, concebido por um dos mais influentes escritores do século 20, George Orwell, cujo verdadeiro nome era Eric Arthur Blair. Esta obra foi escrita em plena Segunda Guerra Mundial e publicada em 1945 depois de ter sido rejeitada por várias editoras, causou desconforto ao satirizar ferozmente a ditadura stalinista numa época em que os soviéticos ainda eram aliados do Ocidente na luta contra o eixo nazi-fascista. Com o acirramento da Guerra Fria, as mesmas razões que causaram constrangimento na época de sua publicação levaram 'A revolução dos bichos' a ser amplamente usada pelo Ocidente nas décadas seguintes como arma ideológica contra o comunismo.
Os sociopatas pretendem dar a conotação de que a obra é uma alegoria as fraquezas humanas e que deve ser vista sem o viés ideológico reducionista. É exatamente o contrário. O livro deve ser visto como uma crítica ao comunismo, estágio final do socialismo, que leva os governantes ao totalitarismo de Estado, tal qual fora posto em prática por Stalin e que a obra revela de forma cristalina.
Portanto, mais do que uma sátira da Revolução Bolchevique de 1917 na Rússia, a Revolução dos Bichos desnuda a verdadeira face do comunismo onde Josef Stálin, um assassino e psicopata, levou a efeito a prática do genocídio, tática preferida de comunistas, para eliminar toda e qualquer oposição em seu próprio país. Portanto, A Revolução dos Bichos deve ser vista como uma visão sombria e apocalíptica dos regimes totalitários.
O livro nos mostra que, assim como todas as revoluções, a dos bichos também, está fadada à tirania, com a ascensão de uma nova casta (a dos porcos) ao poder. Na verdade, toda nova casta que surge, depois de ascender ao poder, se transforma exatamente naquilo que ela própria combateu. O PT é um exemplo vivo.
FILME: A REVOLUÇÃO DOS BICHOS
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