A REVOLUÇÃO GRAMSCISTA NO OCIDENTE

Autor: Sérgio Augusto de Avellar Coutinho
Assunto: Ciência política - comunismo
Editora: Sol Gráfica
Edição: 2ª
Ano: 2005
Páginas: 143

Sinopse: O objetivo deste livro é exatamente tentar "traduzir" Gramsci, ou melhor, decodificar Gramsci; fazer uma "exegese" do conteúdo revolucionário contido no pensamento político exposto nos Cadernos do Cárcere. Portanto, não pretende ser uma obra crítica, mas um livro didático. O grande valor da obra reside no seu ineditismo, pois é o primeiro livro publicado no Brasil que descreve o processo revolucionário concebido pelo comunista italiano Antonio Gramsci, para realizar a transição para o socialismo e a tomada do poder.

Comentário: Este pequeno grande livro mostra, com clareza impressionante, a estratégia e as táticas aplicadas pelas esquerdas contemporâneas para a tomada do poder em seus países, notadamente no Brasil, tendo por base a concepção revolucionária denominada “guerra de posição”, de minagem, de solapamento da sociedade ocidental, proposta por Gramsci, em substituição ao velho método da “guerra de movimento” proposta por Marx e adotada por Lênin e Stálin, e outros déspotas assassinos que pululam pelo planeta. Todavia, alguns governantes latinos americanos ainda preferem o velho método marxista-leninista, como é o caso da Venezuela e Cuba.
Se você não é um socialista engajado, do tipo “companheiro de viagem” ou “idiota útil”, e ainda não compreendeu que o país está sendo levado, sub-repticiamente para o regime comunista sob falsas retóricas democráticas (o lobo vestido com pele de carneiro), deve ler este livro e transformá-lo em livro de cabeceira, pois a guerra agora é de CABEÇA.

Excerto do livro: “Superação do Senso Comum: O senso comum é o conjunto das opiniões aceitas pela generalidade das pessoas da sociedade, fazendo com que opiniões discrepantes pareçam desajustadas. A superação do senso comum significa a substituição e modificação de valores, tradições, costumes, modos de pensar, conformidade religiosa e social, sentimentos e outros elementos que dão à sociedade coesão interna, consenso e resistência a mudanças ideológicas.”
“Na sociedade brasileira, podemos constatar, sem muito rigor sociológico e psicológico, mas observando o ‘presente e o passado’ com atenção que, desde os anos 80, alguns critérios, antes bastante sólidos no senso comum, foram modificados radicalmente. As novas gerações nem mais podem percebê-los”.