"Sou um só, mas ainda assim sou um. Não posso fazer tudo, mas posso fazer alguma coisa. E, por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer o pouco que posso"

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

ORVIL Tentativas de tomada do poder

Autor: Agnaldo Del Nero Augusto
Organizadores: Lício Maciel e José Conegundes do Nascimento
Editora: Schoba
Assunto: Brasil: história: Contra-revolução de 1964
Edição: 1ª
Ano: 2012
Páginas: 924

Sinopse: O movimento armado de 31 de março de 1964, que depôs João Goulart do cargo de Presidente da República, impediu um golpe que os comunistas planejavam desencadear naquela conjuntura que julgavam oportuna, em face dos desmandos de toda ordem, sobretudo políticos, econômicos, bem como da falta de autoridade que o País mal suportava. Salomão Malina, antigo Secretário-Geral do Partido Comunista Brasileiro, em entrevista à imprensa, reconheceu que setores do PCB, com aprovação de Luiz Carlos Prestes, conspiravam com aquele propósito, por isso que, ardilosamente, iriam aproveitar-se do clima de agitação reinante, na maior parte, provocado pelo próprio governo. O Brasil caminhava, aceleradamente, para um desfecho imprevisível, em virtude do ambiente de desordem generalizada que se agravara a partir de 1961. Entretanto, os golpistas do “partidão” e seus aliados, mais uma vez, como já acontecera em investidas anteriores, que a história registra em cores fortes, não souberam identificar, na sociedade, a inquestionável repulsa a seus intentos de subversão da ordem e extremada violência.

Dessa forma, entende-se o movimento armado de 31 de março, sem qualquer dúvida, como uma contra-revolução que veio em socorro do povo brasileiro ameaçado seriamente pela baderna e pelo caos.

Hoje, os integrantes da frente de esquerda, que se apresenta solidamente enquistada no Poder, fiéis doutrinariamente à máxima de que os fins justificam os meios, voltam-se, especialmente, para as novas gerações, cujas mentes buscam envenenar com argumentação falaciosa, repetida à exaustão. Servem-se, largamente, de inocentes úteis, de vítimas da ignorância e de mentes corrompidas. Seus sequazes incentivam revisões da história que passam a narrar de forma distorcida, onde preponderam a mentira e a felonia.

Nos postos de mando alinham-se, despudoramente, terroristas, seqüestradores, assaltantes de bancos, criminosos todos, que se locupletam gulosamente de bolsas fartamente endinheiradas.

Mas, o que é sumamente grave, novas urdiduras estão em marcha acelerada, pois a partir dos anos 1980, a revolução comunista no Brasil ganhou uma nova vertente inspirada na revolução gramsciana de transição para o socialismo. Sua convivência com pensamento e a práxis política marxista-leninista de alguns partidos caracteriza uma postura tática de pluralismo das esquerdas. O êxito, já alcançado na penetração intelectual e moral do corpo social, é inegável. Chega a um estágio que se teme possa ser irreversível. (Gen Aricildes de Morais Motta)

Apresentação
“O fim do Regime Militar e a Lei da Anistia não trouxeram a pacificação desejada. Crédulos, os militares voltaram as suas atribuições, confiante na reconciliação de todos os brasileiros. As mãos foram estendidas em sinal de paz, por um dos lados – as mãos dos vencedores da luta armada –, porém, para os vencidos, o combate continuou. Os derrotados trocaram as armas pelas palavras, fazendo questão de não deixar cicatrizar as feridas que procuram manter abertas até os dias de hoje.
Com a chegada ao Brasil dos primeiros banidos e autoexilados, a História começou a ser reescrita. Com os direitos políticos readquiridos, muitos voltaram a seus cargos, outros foram acolhidos por governos simpatizantes de suas ideologias e outros ingressaram em partidos políticos recém-fundados.
Ao poucos, a maioria dos “perseguidos políticos” ocupava cargos públicos, setores da mídia e universidades. Bons formadores de opinião passaram a usar novas técnicas na batalha pela tomada do poder e pela tentativa de desmoralização das Forças Armadas.
A esquerda revanchista passou a descrever e a mostrar, da forma que lhe convinha, a luta armada no Brasil.
E o fez de maneira capciosa, invertendo, criando e deturpando fatos, enaltecendo terroristas, falseando a história, achincalhando as Forças Armadas e expondo à execração pública aqueles que, cumprindo com o dever, lutaram contra a subversão e o terrorismo em defesa da Nação e do Estado.
Passou a predominar no País a versão dos derrotados, que agiam livremente, sem qualquer contestação. As Forças Armadas, disciplinadas, se mantiveram mudas.
Ao poucos, a farsa dos revanchistas começou a ser aceita como “verdade” pelos que não viveram a época da luta armada e do terrorismo e que passaram a acreditar na versão que lhes era imposta pelos meios de comunicação social.
No segundo semestre de 1985, em razão das acusações formuladas no livro “Brasil Nunca Mais” e pelas suas repercussões na mídia, a Seção de Informações do Centro de Informações do Exército (CIE) – atual Divisão de Inteligência do Centro de Inteligência do Exército – recebeu a missão de empregar os seus analistas – além de suas funções e encargos normais –, na realização de uma pesquisa histórica, considerando o período que abarcasse os antecedentes imediatos da contrarrevolução de 31 de março de 1964, até a derrota e o desmantelamento de tomada de poder.”

Os organizadores:

Licio Maciel Nascido em junho de 1930, em Maceió, Ten Cel Ref EB Licio Augusto Ribeiro Maciel serviu no 3º GACav75, em Alegrete, Rio Grande do Sul, faixa de fronteira. Aspirante da Arma de Artilharia, em novembro de 1952, também prestou exames para a Escola de Paraquedistas do Exército, como 2º Ten, onde permaneceu até 1960, realizando cinco cursos: 54/4 Básico (primeiro lugar), 54/2 Mestre de Salto, 55/1, Precursor 55/1, 1/57 Operações Especiais (Pioneiro). Em 1960, prestou exames para a Escola Técnica do Exército, tendo se formado em Engenharia de Comunicações, em 1963, pelo Instituto Militar de Engenharia, indo servir em Mato Grosso, 9ª RM. Já em 1968, foi nomeado para o Gab MinEx / CIE / ADF, além de ser agraciado com a Medalha do Pacificador com Palma, em outubro de 1972. Em fevereiro de 1974, foi transferido para o Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento, Rio de Janeiro, onde chefiou o Centro de Pesquisa de Eletrônica. O autor, pai de três filhos e avô de sete netos, foi nomeado, em julho de 1975, para a CMBW (Comissão Militar Brasileira em Washington, DC), de onde retornou, depois de três anos, tendo sido classificado no Serviço Rádio da 1ªRM, no Rio. Transferido para a Reserva, trabalhou na Zona Franca de Manaus e em São Paulo. Até 1985 trabalhou em várias firmas, inclusive no exterior. Daí em diante, dedicou-se ao Magistério e atividades de Informática.

José Conegundes Nascimento Carioca, nascido em 1933, passou infância e juventude no bairro de Botafogo, tendo estudado no Colégio Otatti no mesmo bairro, onde terminou o curso Científico da época, dedicando-se à parte técnico-científica, eletrônica e eletromagnetismo (rádio transmissão e recepção), que se constituiu em sua primeira profissão. É rádio-amador desde cedo, sendo bastante operante na Classe. Casou-se em 1954 e ficou viúvo 46 anos depois. Fruto de um casamento feliz e profícuo, que resultou em três filhos, duas netas e dois bisnetos, todos nascidos e criados em Brasília. Ingressou no Exército, no Regimento Escola de Infantaria (REI), Deodoro, Rio de Janeiro. Com a transferência da Capital Federal para Brasília, foi classificado no Gabinete do Ministro do Exército, daí passando para o recém-criado Centro de Informações (CIE/ADF), onde teve atuação destacada, tendo sido agraciado com a Medalha do Pacificador com Palma, como uma homenagem especial do Exército, por haver se distinguido no cumprimento do dever, por atos de abnegação, coragem e bravura, com risco da própria vida, medalha entregue em solenidade pelo próprio Ministro do Exército, General Orlando Geisel. Dentre outras, foi condecorado com a Medalha da Ordem do Mérito Militar, no grau de Cavaleiro. Além de ter servido no Conselho de Segurança Nacional, José Nascimento é piloto civil, formado no Aeroclube de Luziânia, GO, e Mestre de Navegação Costeira (Departamento de Portos e Costa).
É desse assunto que o livro trata: resgatar a realidade dos fatos como realmente aconteceram. Baseado em fatos reais, documentação primária e não na retórica fantasiosa e mentirosa de esquerdistas psicopatas, esta obra merece ser apreciada com toda a credibilidade pelo leitor inteligente e perspicaz, não se deixando entorpecer pelas falácias "heróicas" daqueles que nada tiveram de heróico, ao contrário, não passam de traidores da pátria, farsantes, parasitas sociais e zumbis de uma ideologia psicótica. (O Editor).



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