"Sou um só, mas ainda assim sou um. Não posso fazer tudo, mas posso fazer alguma coisa. E, por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer o pouco que posso"

sexta-feira, 1 de abril de 2022

TEORIA DA SUBVERSÃO com YURY BEZMENOV

 TEORIA DA SUBVERSÃO

Por Yuri Bezmenov


quarta-feira, 14 de julho de 2021

GÊNESE DO COMUNISMO NA IGREJA CATÓLICA NO BRASIL

 

GÊNESE DO COMUNISMO NA IGREJA CATÓLICA NO BRASIL

 

Relato de Gustavo Corção sobre a gênese do comunismo na Igreja Católica brasileira (Excerto extraído por Anatoli Oliynik do livro “O Século do Nada” Ed. Record, 1973).

             “No dia 2 de abril de 1945 o mundo inteiro estava eletrizado com a notícia do fim da guerra. Eu estava eletrizado com a notícia do fim da guerra. Eu sentia um mal-estar indefinível. À noite recolhi-me mais cedo, e já estavam todos dormindo quando o telefone tocou. Atendi. Uma voz de mulher estrangeira gritou no meio de um vozeirão:

- Os russos estão entrando em Berlim!

            Fiquei silencioso. E ela repetia com estridência:

- Os russos estão entrando em Berlim!

            Inexplicavelmente respondi-lhe:

- Merda!

            E no quarto, diante de minha mesa de trabalho e do crucifixo, depois de uma breve oração deitei a cabeça nas mãos e repeti para mim mesmo como quem geme:

            - Os russos estão entrando em Berlim!

            Uma certeza medonha e brutal apunhalou-me: perdêramos a guerra. Ou melhor, perdêramos a paz.

            Eu sentia o punhal: arremataram-se a mais hedionda conjuração de traições. E começava, naquele dia de festividade monstruosamente equivocada, uma era de inimagináveis imposturas. Incompreensivelmente, depois de tantos sofrimentos, de tão desmedidos esforços, de tão maravilhosos heroísmos, os povos de língua inglesa, derrotados por si mesmos, do liberalismo e pelo democratismo, entregavam ao Minotauro comunista dez vezes mais do que a parte da Polônia em razão da qual entrara o mundo em guerra. Singular e cínico paradoxo: para cumprir um tratado e para evitar a partilha da Polônia, a Inglaterra e a França aceitaram finalmente o ônus de uma guerra mundial contra o pacto germano-soviético; agora, depois da vitória sobre o nazi-comunismo, entregava-se a Polônia inteira ao comunismo que também foi vencido, e que só comparece entre os vencedores no quinto ato da comédia de erros graças a um aberrante solecismo histórico, que nem sequer podemos imputar à habilidade e à astúcia do principal beneficiado. A impressão de uma direção invisível nessa comédia de erros impõe-se irresistivelmente.

            Eu ouvia os foguetes. Milhares de bons cidadãos, de excelentes pais de família, de fidelíssimos antinazistas, abraçavam-se, congratulavam-se uns com outros, convencidos de que finalmente as ‘democracias’ alcançavam a vitória. E eu perguntava: que vitória?”

Ω Ω Ω

            Terminada a guerra, voltávamos à rotina da vida. E nosso grupo dia a dia aumentava com famílias inteiras que chegavam, e de amizades que se multiplicavam na proporção de combinações de objetos 2 a 2, sem jamais nos passar pela idéia a mais tênue suspeita de que, dentro de uns poucos anos, um furação passaria sobre o mundo com devastação maior do que a todas as guerras somadas, e então veríamos os padres abandonarem as batinas, as freiras esquecerem os votos e os modos, e os bispos se transformarem em diretores, secretários, presidentes e vice-presidentes de uma organização burocrática incumbida de publicar falsas notícias e difundir doutrinas e esperanças ainda mais falsas.

            Uma noite, creio que em 1948, estava eu a ouvir um disco de Mozart quando alguém bateu à porta. Era Fernando Carneiro.

            Em matéria de doutrina social tínhamos divergências porque Carneiro estendeu mais o que pôde seu crédito às esquerdas. Eu, que já havia pago meu pedágio à estupidez humana nessa matéria, não sentia a menor disposição de “voltar ao vômito”, mas estávamos longe de supor , de pressentir o que ainda deveríamos sofrer neste capítulo.

            Naquela noite, Carneiro pediu água, e no meio da sala, com o copo na mão e o lenço na outra, parecia um mágico que se preparava para tirar coelhos do lenço ou do copo. Em vez de coelho, tirou o Padre Lebret.

            - Você já ouviu falar no Padre Lebret?

            Eu não ouvira falar, e carneiro continuou:

            - Olhe, o negócio é assim: Aristóteles, Santo Tomas, Lebret.

            Fiquei meio alarmado, mas não pestanejei. E Carneiro explicou-me quem era esse frade dominicano que se dedicara a levantamentos sociológicos entre os pescadores da França, que fundara um movimento chamado “Economia e Humanismo” e que agora viera estudar o Brasil ...

            “Naquele tempo poderíamos saber, se estivéssemos acompanhando de perto a evolução da esquerda católica e da infiltração na ordem dominicana, se conhecêssemos a história da revista Sept, ‘que morrera de gripe espanhola’, mas logo ressuscitara em ‘Temps Présent’, revista apresentada por Mauriac [Françóis Charles Mauriac (1885-1970), escritor francês] e outros como sendo totalmente diversa de Sept (condenada por Pio XI), et cependant [e dependente] da mesma cepa, se conhecêssemos as escapadas de Maritain [Jacques Maritain (1882-1973), filósofo francês] na revista Vendreti, poderíamos saber que o Pe. Joseph Lebret em 1948 trazia ao Brasil os primeiros germes do ‘ativismo desesperado’ de que nos ocuparemos no último capítulo deste livro, ou os primeiros vírus do esquerdismo católico que vinte anos depois  produziria o escândalo  dos dominicanos que em São Paulo transformaram o Convento das Perdizes em reduto de guerrilheiros”.

            “Economia e Humanismo” foi o primeiro veículo da subversão comunista que poucos anos depois se apoderou da parte mais vulnerável do jovem clero católico brasileiro. Nós pagamos para ver a Economia e Humanismo. Acompanhamos passo a passo, em vários casos, o curioso e repulsivo fenômeno da gradativa deterioração de uma alma sacerdotal. Temos na memória dolorosa a lembrança de muitos padres que, a partir da missão de Lebret, começaram a sofrer um processo de secularização, isto é, começaram a se desinteressar das coisas do Reino de Deus, e começaram a se apaixonar pela ação direta nas estruturas temporais”. (os grifos são meus).


Notas:

Louis-Joseph Lebret, O.P. (Le Minihic-sur-Rance, Bretanha, 1897 – Paris, 20 de julho de 1966), conhecido no Brasil como Padre Lebret, foi um economista e religioso católico dominicano francês, criador do centro de pesquisas e ação econômica "Economia e Humanismo", em 1942, e de um grande número de associações para o desenvolvimento social [leia-se, Comunismo], em vários países do mundo, dentre os quais o IRFED - Institut International de Recherche et de Formation, Éducation et Développement, atual Centre International Développement et Civilisations- Lebret-Irfed, em Paris.

Foi um dos introdutores da preocupação com o desenvolvimento global dentro da Igreja Católica, entendido como desenvolvimento da pessoa e dos grupos sociais [Na realidade, comunização da Igreja Católica]. Chamou a atenção da Igreja e do mundo ocidental para as questões do subdesenvolvimento e da necessidade de solidariedade com os países pobres. Atuou, sobretudo no Líbano, Senegal, Benin, Costa do Marfim, Brasil, Colômbia e Venezuela e Vietnam do Sul. Com François Perroux, com quem colaborou, foi pioneiro de uma nova abordagem do planejamento territorial, relacionando as questões do meio físico-geográfico aos problemas do desenvolvimento.

Participou da redação de documentos conciliares como o Gaudium et Spes, e foi o inspirador da encíclica Populorum Progressio (1967), durante o pontificado de Paulo VI.


quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

A CORAGEM DE UM VERDADEIRO PADRE DA IGREJA CATÓLICA

 UM PADRE DE CORAGEM DESNUDA AS FALSIDADES DA TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO OCULTA NAS "CAMPANHAS DA FRATERNIDADE"


quinta-feira, 13 de agosto de 2020

O MAIOR DESSERVIÇO À HUMANIDADE

O MAIOR DESSERVIÇO À HUMANIDADE

Por Heitor de Paola


sexta-feira, 5 de junho de 2020

FARSA - DISTÚRBIOS E PANDEMIAS

FARSA - DISTÚRBIOS E PANDEMIAS
Por Heitor De Paola

quinta-feira, 9 de abril de 2020

RUMO AO GOVERNO MUNDIAL TOTALITÁRIO


RUMO AO GOVERNO MUNDIAL TOTALITÁRIO
Autor: Heitor De Paola
Editora: Edição do Autor
Assunto: Política
Edição: 1ª
Ano: 2020
Páginas: 311

Sinopse: Livro sobre as diversas organizações político-ideológicas que pretendem instalar, principalmente no Ocidente, um governo único, centralizado, totalitário, baseado numa burocracia não eletiva e que não prestará contas a não ser a si mesma. São examinadas as principais tendências e as conexões entre elas. Discute-se também a interferência na educação para preparar as crianças e os jovens para se tornarem "cidadãos globalizados", incutindo a ideia de que as nações e suas fronteiras devem ser abolidas para uma existência pacífica num mundo "melhor". Com a leitura deste livro você ficará conhecendo as tendências político-ideológicas do mundo atual e os riscos da destruição dos conceitos de democracia, liberdade, nacionalidade e individualidade. É um alerta para o que está ocorrendo com a juventude: a educação não mais servindo para oferecer conhecimentos, mas sim de doutrinação. Nada disto seria possível se não fosse o financiamento das grandes fundações. Leia e entenda!

Excerto da Obra: A Nova Ordem Mundial será imperialista e necessariamente despótica [Entenda-se a ONU]. Yoram Hazony ressalta, instituições ou federações internacionais defendendo ideais universais abstratos são inerentemente imperialistas, mesmo quando assumem formas sutis, não militares e aparentemente benignas.”
Revolta-me saber que meus descendentes possam vir a ser meros robôs desta verdadeira tragédia humana. Defendo um mundo de estados nacionais independentes como a melhor forma à qual podemos aspirar.
Hazony vê com bons olhos “o retorno ao nacionalismo manifestado pelo Brexit, Donald Trump, Jair Bolsonaro e as nações que defendem a Civilização Ocidental, vendo-os como revoltas populares necessárias contra as construções liberais (globalistas), um testemunho do bom senso do nacionalismo das massas versus o interesse imperialista dos especialistas (experts)”.
São estes “especialistas”, a Academia, os jornalistas e toda a mídia, os partidos tradicionais, os círculos “educados”, os autodenominados “artistas”, que mais se opõem, inclusive inventando a pecha de “extrema direita”, ao retorno ao nacionalismo. Para esses, a integração global era vista como necessária para uma boa política e decência moral. E consideram que o retorno ao nacionalismo, e a consequente rejeição da Nova Ordem Mundial, seja a volta a um estágio mais primitivo da história, com racismo e perseguições de opositores.
Não se pode confundir globalismo com globalização. Globalização se refere às livres trocas econômicas entre nações independentes. Desde aviões até lápis têm componentes de vários países. A globalização trouxe progresso e crescimento econômico. Não é a isto que os antiglobalistas se opõem. Globalismo significa dar poder à ONU e suas agências e outras organizações transnacionais e ao multinacionalismo que não significa pluralismo, mas relativismo moral combinado com relutância em defender nossa própria cultura.

Sobre o Autor: Heitor de Paola é ex-presidente da delegação brasileira na UnoAmerica e autor do livro O Eixo do Mal Latino-Americano e a Nova Ordem Mundial. No passado pertenceu a organização Ação Popular. Médico, possui inscrição no Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro, especializado no estudo e tratamento de distúrbios mentais de origem psicológica. Participante ativo do Grupo Brasileiro de Articulação Sionista (ArtiSion). Também é membro da Rádio Vox, como editor.




LANÇAMENTO DA OBRA

segunda-feira, 30 de março de 2020

ESCOLA das TREVAS


ESCOLA das TREVAS
Título original: School of Darkness: The Record a Life and a Conflict Between
Autor: Bella V. Dodd
Tradução: Giovana Louise Libralon
Editora: Ecclesiae
Assunto: 1. Cristianismo 2. Conversão 3. Comunismo
Edição: 1ª
Ano: 2020
Páginas: 296

Sinopse: Escola das trevas registra a operação do Partido Comunista dos Estados Unidos desde um ponto de vista privilegiado: a intimidade de um membro do Comitê Nacional, integrante dos conselhos secretos, que participou de reuniões estratégicas no curso de anos decisivos para a história recente da América e do mundo. O relato de Bella V. Dodd soará familiar a muitos jovens idealistas, que, tendo enxergado no marxismo um novo credo, dedicaram à revolução grandes esforços e inúmeros sacrifícios – até o fatídico (e inexorável) dia em que foram traídos pela própria causa. Quando esse dia chegou para Bella Dodd, era quase tarde demais para sua própria salvação.

Breves excertos da obra: Ao rejeitar a sabedoria e a verdade que a Igreja preserva e usa para estabelecer a harmonia e a ordem instituídas por Cristo, eu me havia abandonado à deriva e sem bússola em um mar desconhecido. Eu e outras pessoas como eu agrarrávamos com alívio a falsa certeza oferecida pelos materialistas e aceitávamos o seu projeto, que se mostrava ainda mais atraente por seu apelo de “sacrifício pelos irmãos”. Compreendi que expressões como “a fraternidade do homem”, a menos que estejam solidamente alicerçados na crença e na Paternidade de Deus, são insignificantes e vazias.
Os comunistas usurpam a posição da esquerda, mas, quando analisados à luz do que realmente defendem, percebe-se que eles são o tipo mais flagrante de reacionários e que o comunismo é o retrocesso mais reacionário de todos na longa história dos movimentos sociais. Trata-se de um movimento [ideológico] que busca apagar, em uma única onda revolucionária, dois mil anos de progresso humano.
Hoje sei que uma filosofia e um movimento que se dediquem à melhoria das condições de vida das massas de nossa sociedade industrial [e tecnológica] não podem ter êxito se tentarem encaixar o homem no molde do materialismo e o desespiritualizarem, atendendo somente àquela parte dele que é terrena. Pois não importa quantas vezes o homem negue o espírito; de alguma forma inexplicável, ele buscará o Eterno. O desejo de Deus é um legado tão natural da alma quanto a pulsação o é do corpo. Quando o homem tenta reprimí-lo, seu pensamento acaba mergulhando no caos.
Sei que, sozinho, o homem não é capaz de criar um paraíso na terra. Também sei que, se homens bons não conseguem amar uns aos outros a ponto de lutar vigorosamente para eliminar os males sociais, é bom que se preparem para ver os conspiradores da revolução tomar o poder usando os desajustes sociais como pretexto.
Sobre a Autora: Bella Dodd foi professora, advogada e ativista sindical, membro do Partido Comunista da América e do Sindicato dos Professores de Nova York nas décadas de 1930 e 1940, e anticomunista após sua expulsão do Partido em 1949.

Nascimento: 1904, Picerno, Itália
Falecimento: 29 de abril de 1969, Manhattan, Nova Iorque, Nova York, EUA.
Partido anterior: Partido Comunista dos Estados Unidos
Conhecida por: Anticomunismo
Formação: Hunter College, Universidade Columbia, Universidade de Nova Iorque, New York University School of Law.

quinta-feira, 21 de novembro de 2019

HOMENAGEM ÀS VITIMAS NA PRAÇA [MAIDAN]


21/11/2019, 15:10

Hoje, em 21 de novembro, foi realizado o Dia da Dignidade e da Liberdade em homenagem à Memória dos Cem Heróis do Céu, no Memorial da Memória dos Cem Heróis do Céu, em Lviv.

As autoridades da região, a cidade e o público acenderam velas no local de culto em Maidan.
Os eventos de 2013-2014 mostraram que os ucranianos nunca tolerarão os que querem impor a supressão da liberdade, independência e dignidade humana. Estas serão sempre as palavras que definem os verdadeiros patriotas de nossa terra. Uma memória eterna dos heróis que colocaram suas vidas no Maidan, disse Alexander Ganushchin.
Lembremos que as celebrações do Dia da Dignidade e da Liberdade e o sexto aniversário do início da Revolução da Dignidade estão ocorrendo em Lviv.
De manhã, o presidente do conselho regional de Lviv Alexander Ganushchin, o vice-presidente do conselho regional Yuriy Gudyma, a liderança da administração regional do estado, cidades, público, voluntários, deputados, militares, jovens colocaram flores e acenderam velas em túmulos dos combatentes pela independência da Ucrânia no cemitério honorário.

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

O MÍNIMO QUE VOCÊ PRECISA SABER PARA NÃO SER UM IDIOTA

O MÍNIMO QUE VOCÊ PRECISA SABER PARA NÃO SER UM IDIOTA
Autor: Olavo de Carvalho / Organizador Felipe Moura Brasil
Editora: Record
Assunto: Aspectos políticos, sociais, jornalísticos.
Edição: 2ª
Ano: 2013
Páginas: 615

Sinopse: Há tempos que a obra jornalística de Olavo de Carvalho – o maior filósofo brasileiro – merecia uma leitura reunida como esta, lapso intelectual imperdoável, a que só mesmo a organização de um livro como este poderia responder.

Escritos entre 1997 e 2013 e publicados em diferentes jornais e revistas do país, os 193 textos aqui selecionados, artigos e ensaios de consistência e profundidade só muito raramente esboçadas na imprensa nacional, esmiúçam os fatos do cotidiano – as notícias, o que nelas fica subentendido, ou o que delas passa omitido, o centro das questões, o que verdadeiramente importa e implica – para final destrinchar, sem dó, a mentalidade (ou seria a cegueira?) brasileira e sua progressiva inclinação pelo torpor e pela incompreensão.
O pensamento de Olavo de Carvalho, corajoso, independente, original e esclarecedor, ademais costurado por uma prosa de estilo único, é aqui beneficiado pelo extraordinário trabalho de Felipe Moura Brasil, cuja organização primorosa – ao que se somam o texto de apresentação e as centenas de notas – oferece os melhores instrumentos para uma leitura que ao mesmo tempo provoca e apraz.

Sobre o Autor:

Olavo de carvalho (1947) é um filósofo, ensaísta, jornalista e professor brasileiro. Considerado um polemista e um dos poucos representantes do pensamento conservador no Brasil. Escreve e edita o jornal online Mídia sem Máscara. Sua crítica focaliza-se no combate ao comunismo, ao meio intelectual brasileiro, aos grupos de esquerda e à chamada Nova Ordem Mundial.
Olavo Luiz Pimentel de Carvalho (1947) nasceu em Campinas, São Paulo, no dia 26 de abril de 1947. Começou a sua carreira como jornalista na Empresa Folha da Manhã S/A e posteriormente trabalhou na revista Planeta. Foi articulista dos jornais Folha de São Paulo e O Globo, e da revista Bravo.
Olavo de Carvalho chegou a estudar filosofia na PUC do Rio de Janeiro, mas não terminou o curso, que foi extinto, por conta da morte do professor e diretor do curso Pe. Stanislavs Ladusans. Ainda assim, escreveu e apresentou dois trabalhos acadêmicos: "Estrutura e Sentido da Enciclopédia das Ciências Filosóficas de Mário Ferreira dos Santos" e "Leitura Analítica da 'Crise da Filosofia Ocidental' de Vladimir Soloviev".
Olavo de Carvalho optou, em contraponto às atividades jornalísticas, pelo estudo da filosofia de forma autodidata. Estudou bastante religiões comparadas, astrologia tradicional (atuou como astrólogo e criou uma leitura astrológica própria, a astrocaracterologia). Estudou as artes liberais, modelo de iniciação aos estudos superiores medievais. Assim que estava preparado, passou a elaborar apostilas que se tornariam livros e a atuar como professor por conta própria em aulas particulares.
A partir dos anos 90, publicou seus escritos em livros, entre eles: “Aristóteles em Nova Perspectiva: introdução à Teoria dos Quatro Discursos" (1996), “O Imbecil Coletivo: Verdades Inculturais Brasileiras” (1996) (best-seller que tinha como teor, a crítica aos intelectuais e formadores de opinião brasileiros), O Jardim das Aflições: De Epicuro à Ressurreição de César - Ensaio Sobre o Materialismo e a Religião Civil (2000), "O Mínimo que Você Precisa Saber Para Não Ser um Idiota" (2013).
Uma das principais ideias de Olavo de Carvalho é de que a consciência do indivíduo deve ser preservada do coletivismo representado pelo estado, pelas instituições e meios de comunicação ou quaisquer grupos de opinião. É declaradamente um pensador de ordem conservadora que combate a tirania das ditaduras e do comunismo.
Olavo de Carvalho vive nos EUA, de onde escreve para o Jornal impresso, Diário do Comércio e para o jornal online Mídia sem Máscara. Realiza aulas de filosofia presenciais e online, além de escrever ensaios. A obra filosófica e ensaística de Carvalho possui cerca de 21 livros publicados.

COMENTÁRIO SOBRE O LIVRO



APRESENTAÇÃO DO LIVRO


  

quarta-feira, 4 de abril de 2018

A ERA DOS ASSASSINOS


A ERA DOS ASSASSINOS
Autor: YURI FELSHTINSKY
Tradutor: MARCELO SCHILD
Editora: RECORD
Edição:
Ano: 2008
Nº de Páginas: 392

SINOPSE
Todos os métodos (lícitos e ilícitos) do russo mais poderoso neste século estão nessa biografia de Vladimir Putin. Baseado em uma pesquisa de cinco anos, Felshtinsky conta como uma implacável corporação secreta reivindicou a Rússia e cometeu atrocidades sob a tutela de Putin, durante os oito anos de sua presidência.
DESCRIÇÃO
O século XX entrou na história como uma era de tiranos. Stálin, Hitler, Mussolini, Mao. Grandes e pequenos, extremos e moderados, comunistas e nacionalistas. O russo Vladmir Putin representa um fenômeno completamente novo. Todos os demais ditadores tinham motivação própria e foram autonomeados. Tomaram o poder arriscando suas vidas e o mantiveram superando dificuldades ainda maiores. Putin não lutou para obter o cargo de presidente. Foi selecionado pelo Serviço de Segurança Federal da Rússia (FSB), o serviço secreto que substituiu o KGB soviético.
Yuri Felshtinsky e Vladimir Pribilovski apresentam, em A ERA DOS ASSASSINOS, um relato controvertido do que aconteceu depois que, em 2000, Vladimir Putin se tornou o segundo oficial russo do serviço secreto alçado ao posto de líder da nação. Com base em pesquisas meticulosas empreendidas ao longo de cinco anos, os autores narram a história explosiva de como uma implacável corporação secreta de mais de 300 espiões de alto escalão reivindicou o maior país do mundo, sob a liderança de Putin. Suspeito de inúmeros crimes, incluindo os assassinatos de Alexander Litvinenko e Anna Politkovskaya, Putin jamais respondeu à justiça. Como é possível? Putin é ou não um déspota? Por que Dmitri Medvedev, o arquiteto legal de parcerias comerciais secretas entre Putin e criminosos condenados, foi apontado para o cargo de próximo presidente da Rússia? As respostas estão com o serviço secreto russo, um instrumento impiedoso de opressão cujo objetivo é controlar, subjugar, destruir e matar. Instituído por Lênin em 1917, manteve sua natureza intocada mesmo após o fim do comunismo. Em A ERA DOS ASSASSINOS, Felshtinsky e Pribilovski revelam a verdade sobre o reinado de Putin e o time de agentes da FSB que o apóiam. Após a leitura das revelações, não parece restar dúvida de que, por trás da fachada democrática, a Federação Russa guarda segredos que podem mudar a dinâmica das relações internacionais.

sábado, 3 de fevereiro de 2018

A MENTE ESQUERDISTA


A MENTE ESQUERDISTA: As causas psicológicas da loucura política
Título original: Liberal Mind – The Psychological Causes of PoliticaL Madness
Autor: Dr. Lyle H. Rossiter
Tradução: Flávio Quintela
Editora: Vide Editorial
Assunto: 1. Ideologias políticas. 2. Desordens Mentais
Edição: 1ª
Ano: 2016
Páginas: 500

Sinopse: A Mente Esquerdista traz o primeiro exame profundo da loucura política mais relevante em nosso tempo: os esforços da esquerda radical para regular as pessoas desde o berço até o túmulo. Para salvar-nos de nossas vidas turbulentas, a agenda esquerdista recomenda a negação da responsabilidade pessoal, incentiva a auto piedade e outro-comiseração, promove a dependência do governo, assim como a indulgência sexual, racionaliza a violência, pede desculpas pela obrigação financeira, justifica o roubo, ignora a grosseria, prescreve reclamação e imputação de culpa, denigre o matrimônio e a família, legaliza todos os abortos, desafia a tradição social e religiosa, declara a injustiça da desigualdade, e se rebela contra os deveres da cidadania. Através de direitos múltiplos para bens, serviços e status social não adquiridos, o político de esquerda promete garantir o bem-estar material de todos, fornecendo saúde para todos, protegendo a autoestima de todos, corrigindo todas as desvantagens sociais e políticas, educando cada cidadão, assim como eliminando todas as distinções de classe. O esquerdismo radical, assim, ataca os fundamentos da liberdade civilizada. Dadas as suas metas irracionais, métodos coercitivos e fracassos históricos, juntamente aos seus efeitos perversos sobre o desenvolvimento do caráter, não pode haver dúvida da loucura contida na agenda radical. Só uma agenda irracional defenderia uma destruição sistemática dos fundamentos que garantem a liberdade organizada. Apenas um homem irracional iria desejar o Estado decidindo sua vida por ele, ao invés e criar condições de segurança para ele poder executar sua própria vida. Só uma agenda irracional tentaria deliberadamente prejudicar o crescimento do cidadão em direção à competência, através da adoção dele pelo Estado. Apenas o pensamento irracional trocaria a liberdade individual pela coerção do governo, sacrificando o orgulho da autossuficiência para a dependência do bem-estar. Só um louco iria visualizar uma comunidade de pessoas livres cooperando e ver nela uma sociedade de vítimas exploradas pelos vilões. (Amazon)

Excerto: “A agenda esquerdista é a neurose esquerdista transformada em manifesto. Ela não é um programa racional para a organização da ação humana. É, em viz disso, um conglomerado irracional de defesas neuróticas que os esquerdistas modernos utilizam para seu equilíbrio mental e emocional”.

O autor: Lyle H. Rossiter estudou medicina e psiquiatria na Universidade de Chicago. Serviu por dois anos como psiquiatra no Exército dos EUA. Especializado tanto em psiquiatria geral como forense, por mais de quarenta anos diagnosticou e tratou desordens mentais. Atualmente, nos seus estudos, analisa com interesse especial as patologias de personalidade, suas origens e desenvolvimento. Em função da grande experiência que adquiriu no campo do diagnóstico e tratamento de doenças mensais, Dr. Rossiter é muito requisitado por inúmeros órgãos públicos, tribunais e advogados particulares como psiquiatra forense, já tendo prestado consultoria em mais de 2.700 casos civis e criminais na Justiça dos EUA.


quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

UMA LIÇÃO PARA ESQUERDISTAS, SOCIALISTAS, MARXISTAS E COMUNISTAS

            “Havia Eru, o Único, que em Arda é chamado de Ilúvatar. Ele criou os Ainur, os Sagrados, gerados por seu pensamento, e eles lhe faziam companhia antes de tudo o mais fosse criado. E ele lhes falou, propondo-lhes temas musicais; e eles cantaram em sua presença, e ele se alegrou. Entretanto, durante muito tempo, eles cantaram cada um sozinho ou apenas alguns juntos, enquanto os outros escutavam; pois cada um compreendia apenas aquela parte da mente de Ilúvatar da qual havia brotado e evoluía devagar na compreensão de seus irmãos. Não obstante, de tanto escutar, chegaram a uma compreensão mais profunda, tornando-se consonantes e harmoniosos.
            E aconteceu de Ilúvatar reunir todos os Ainur e lhes indicar um tema poderoso, desdobrando diante de seus olhos imagens ainda mais grandiosas e esplêndidas do que havia revelado até então; e a glória de seu início e o esplendor de seu final tanto abismaram os Ainur, que eles se curvaram diante de Ilúvatar e emudeceram.
            Disse-lhes então Ilúvatar: - A partir do tema que lhes indiquei, desejo agora que criem juntos, em harmonia, uma Música Magnífica. E, como eu os inspirei com a Chama Imperecível, vocês vão demonstrar seus poderes ornamentando esse tema, cada um com seus próprios pensamentos e recursos, se assim o desejar. Eu porém me sentarei para escutar; e me alegrarei, pois, através de vocês, uma grande beleza terá sido despertada em forma de melodia.
            [ ... ]
... Enquanto o tema se desenvolvia, no entanto, surgiu no coração de Melkor o impulso de entremear motivos da sua própria imaginação que não estavam em harmonia com o tema de Ilúvatar; com isso procurava aumentar o poder e a glória do papel a ele designado. [ ...] Muitas vezes, Melkor penetrava sozinho nos espaços vazios em busca da Chama Imperecível, pois ardia nele o desejo de dar Existência a coisas por si mesmo; e a seus olhos Ilúvatar não dava atenção ao Vazio, ao passo que Melkor se impacientava com o vazio. E, no entanto ele não encontrou o Fogo, pois este está com Ilúvatar. Estando sozinho, porém, começara a conceber pensamentos próprios, diferentes daqueles de seus irmãos.
            [ ... ]

            Então, falou Ilúvatar e disse: - Poderosos são os Ainur, e o mais poderoso dentre eles é Melkor; mas, para que ele saiba, e saibam todos os Ainur, que eu sou Ilúvatar, essas melodias que vocês entoaram, irei mostrá-las para que vejam o que fizeram. E tu, Melkor, verás que nenhum tema pode ser tocado sem ter em mim sua fonte mais remota, nem ninguém pode alterar a música contra a minha vontade. E aquele que tentar, provará não ser senão meu instrumento na invenção de coisas ainda mais fantásticas, que ele próprio nunca imaginou.”

domingo, 14 de janeiro de 2018

OS GRITOS DO SILÊNCIO

OS GRITOS DO SILÊNCIO
Título original: The Killing Fields
Gênero: Guerra
Atores: Sam Waterston, Dr. Haing S. Ngor, John Malkovich, Julian Sands, Craig T. Nelson, Athol Fugard, Spalding Gray, Bill Paterson, Ira Wheeler, Joan Harris.
Direção: Rolland Jofé
País: Inglaterra
Ano de produção: 1984
Duração: 141 min.

Sinopse: Sydney Schanberg é um jornalista do 'New York Times' enviado ao Camboja, em 1972, como correspondente de guerra. Ali, conhece Dith Pran, um nativo que se torna seu guia e intérprete. Juntos, são os únicos homens da imprensa a presenciarem, em agosto de 1973, ao escandaloso resultado do errôneo bombardeio sobre o povoado de Neak Luong pelos B-52 americanos.
Em março de 1975, a capital Phnom Penh começa a sofrer ações terroristas do Khmer Vermelho, ao mesmo tempo em que passa a abrigar mais de 2 milhões de refugiados. Quando o governo cambojano cai, os EUA retiram-se do País, e toda a família de Pran emigra para a América, com exceção dele, que fica ao lado de Schanberg, para ajudá-lo a cobrir os novos acontecimentos. Os dois refugiam-se na Embaixada inglesa, mas quando tentam abandonar o País, o novo exército revolucionário não permite a saída de Pran, que é enviado para um Campo de Reeducação Rural.
Nos EUA, Schanberg ganha o Prêmio Pulitzer por seu trabalho, quando da cobertura da tomada de Phnom Penh.
Sem notícias do amigo e na ânsia de reencontrá-lo, Sydney envia correspondências com fotos de Pran para veículos de comunicação de todo o mundo, órgãos mundiais como a Cruz Vermelha e postos da fronteira com o Camboja.
Pran cuidava do filho de um líder do Khmer e, por isso, acaba conquistando sua simpatia. O líder é morto ao tentar conter o genocídio e pouco depois de sugerir a Pran que fuja com seu filho. Na fuga, o garoto e um dos amigos são mortos por uma mina. Pran consegue chegar à fronteira do Camboja sozinho e, logo depois, encontra-se com Schanberg. Finalmente, viaja com o amigo para o reencontro com a família.

Comentários: Este filme foi baseado em fatos reais. Relata as crueldades contra a população civil durante a guerra no Camboja, mostra os horrores de uma ditadura de esquerda e desnuda a verdadeira face do comunismo, a lavagem cerebral de jovens imberbes e as suas irracionalidades independente de sexo. Mostra, ainda, a hipocrisia ocidental diante dos crimes cometidos por ditaduras longínquas e o papel do jornalista em meio à guerra. Na verdade o que aconteceu no Camboja não pode ser classificado como uma guerra pura e simplesmente, foi mais terrível que isso; foi um genocídio contra civis para firmar o novo regime de esquerda no país e na região.
(Pol Pot o comunista carniceiro cabojano) O território do Camboja (também conhecido internacionalmente, durante alguns anos, como Kampuchea). Diversos conflitos causaram a morte de milhões de cambojanos nas últimas décadas. O mais sangrento deles ocorreu durante o domínio da facção de esquerda Khmer Vermelho, liderada por Pol Pot, na década de 1970.
Em março de 1974, forças do Khmer Vermelho capturaram a cidade de Odongk, ao Norte de Phnom Penh, destruindo-a e dispersando os seus 20.000 habitantes pelo interior do país. Dando seguimento a estas "atividades de limpeza", passaram a executar os professores e funcionários públicos. Em uma pequena vila chamada Sar Sarsdam, pessoas foram assassinadas, incluindo-se mulheres e crianças, dentre inúmeras outras ocorrências mencionadas. Estas histórias, na época, eram consideradas como sendo propaganda anticomunista, pela imprensa ocidental e muitas outras organizações internacionais. Nesta época, o território cambojano passa a ser utilizado como refúgio pelas tropas norte-vietnamitas e por guerrilheiros comunistas do Vietnã do Sul.
Resultado final: De 7 milhões de cambojanos, 3 milhões de mortos para a ascensão dos comunistas ao poder.
Onde estava a ONU? Onde estava a imprensa mundial?
Baseado em fatos reais, "Gritos do Silêncio" é um excelente drama sobre o jornalismo, a amizade, a sobrevivência e os horrores da guerra civil do Camboja.
Enfim, trata-se de um filme imperdível.

TEMAS: Khmer Vermelho, comunismo, jornalismo, genocídio, história.
Realizado pelo cineasta Roland Joffé, "Gritos do Silêncio" tem todos os ingredientes necessários a um grande filme: um ótimo roteiro, uma direção acima da média, a brilhante fotografia de Chris Menges, um excelente trabalho de edição, uma boa trilha sonora e as magníficas atuações de Sam Waterston e, principalmente, de Haing S. Ngor.

Dith Pran 

Nota: Dith Pran, faleceu em Nova Jersey, nos Estados Unidos, no dia 30/3/2008 vítima de um câncer no pâncreas. Hoje (9-4-2008) ele foi homenageado no parlamento e receberá 

Dith Pran no Camboja.






TERNURA COMUNISTA DO KHMER VERMELHO NO 
CAMBOJA